capítulo 16

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Fernanda narrando...

Pois é! Acho que gritar a uma hora dessa, não foi lá grande ideia.

Fernanda: calma, calma! Sou eu, Felícia. - falo rápido assustada.

Felícia: mas que merda, Nanda. Como é que você grita desse jeito? Com certeza se eu tivesse uma arma aqui comigo teria disparado. - fala irritada.

Ela fala pousando o taco de beisebol e no minuto a seguir começamos a rir do sucedido.

Fernanda: meu Deus! Me ... Me desculpa! - digo ainda rindo.

Após conseguir me manter séria, a Felícia decidiu me puxar para o quarto dela a fim de ouvir a maravilhosa história de amor que no momento eu vivo. Tomei um banho, vesti o meu pijama e fiquei com ela contando o que aconteceu até cair no sono. 

(...)

Acordo sentindo que tinha sido atropelada por um trem e quando me dou conta, percebo que estou na cama da Felícia e em baixo dela. Detalhe importante: essa mulher não sabe dormir, e eu me esqueci disso definitivamente.

Fernanda: sai de cima de mim, seu elefante! - falo irritada e ela continua lá, dormindo.

Então a coloco para o lado devagar e finalmente saio do seu quarto. Vou até o meu quarto, me dispo e imediatamente vou  tomar um banho. Lavo o cabelo também e prendo ele numa toalha. Vou para a cozinha ainda de toalha e vou preparar um pequeno almoço, já que eu estou super faminta.

Nem chego a fazer isso exatamente, pois, para a minha surpresa, a modelo principal da Hadja model, lá em Angola, surpreendentemente estava preparada para o seu primeiro dia de trabalho. O que me fez pensar.

Como ela conseguiu se preparar tão rápido?- penso enquanto ando até ela em uma mesa recheada.

Fernanda: bom dia, trem. Quer dizer, amiga. - gozo e ela me lança um olhar mortal. - bom dia, filho. - beijo a barriga dela.

Me sentei e comecei a comer.

Felícia: trem? A sério? - pergunta ainda me fulminando.

Fernanda: óbvio, filha. Aliás, é assim que me senti após acordar debaixo de ti. Como isso é possível, meu Deus?- faço drama .

Felícia: pára! Eu não acredito que você está a dizer que sou uma gorda, e tecnicamente pesada. - falou indignada.

Fingi não ouvir aquilo e continuei a comer. A seguir subi as pressas para me preparar. Usei uma calça jeans, um cropped amarelo, uma jaqueta jeans e para os pés ténis pretos desportivos. Peguei os óculos escuros que sempre uso, ou um deles, a minha mala do trabalho que na verdade é bem pequena e pendurei-a no ombro.

Ao sair do quarto, o Flávio liga avisando que não poderá passar para me buscar, porque surgiu um imprevisto de última hora e ele terá de ir resolver. O que ficou evidente de que eu iria de trem ou ônibus, eu mal sei, até a empresa dele.

Saio após me despedir da Felícia, e começo a caminhar em direção ao ponto de ônibus. E reparo já que o clima está feio, parece que hoje vai chover. Caminho um pouco mais rápido e infelizmente a chuva não me deixa se quer chegar ao ponto de ônibus e começo a sentir pequenas gotas. Nesse mesmo instante, parou um carro preto luxuoso ao meu lado. Ele baixou o vidro do carro e eu pude reconhecer.

Fernanda: senhor James? O que faz aqui?- falo tentando inutilmente me abrigar debaixo da mala.

James: estava de passagem e vi-te aí. É melhor subir, senão você fica resfriada. - aconselhou.

Obra Do Destino ( Um Novo Começo)Onde histórias criam vida. Descubra agora