𝔸𝕫𝕦𝕝-𝕧𝕚𝕠𝕝𝕖𝕥𝕒「 🌌 」| 𝙎𝙝𝙞𝙣𝙤𝙗𝙪 𝙓 𝙏𝙤𝙢𝙞𝙤𝙠𝙖

𝟠

Nota da autora

Antes que você comece a ler, quero avisar que o capítulo a seguir contém pegação, mas não chega a ter relações sexuais (por enquanto).

Shinobu 🦋 

Eu já deveria ter imaginado. Não consigo dormir.

Claro que não consigo dormir. Eu acabei de beijar o cara que eu mais odiava no mundo. E agora estou apaixonada por ele. Não sei se eu tenho sorte ou azar. Mas não me importo, seja lá o que for, eu gosto.

Estou me revirando na cama já faz um tempo. Só quero uma distração, algo que me dê sono, qualquer coisa. Mas só há a sensação de ainda estar sendo tocada por Tomioka e, ao mesmo tempo, a vontade de ser tocada por ele.

De novo, eu deixo minhas emoções me levarem. Me levanto da cama e abro a porta do meu quarto. Encontro o corredor vazio, claro, e meus olhos vão diretamente até a última porta, no final dele. 

Caminho até o quarto de Giyu. Eu não sei o que diabos estou fazendo. Eu deveria estar hesitante sobre ir até lá de madrugada, mas a única coisa que quero é abrir aquela porta e pular em cima dele.

Eu chego até a porta, e antes que eu consiga tocar a maçaneta, ela se abre. Tomioka está de pé na minha frente, feliz em me ver ali. Logo eu entendo. 

Ele ia fazer a mesma coisa que eu.

Começo a rir, imaginando ele exatamente na mesma situação que a minha. Giyu continua sério, está encostado bem no meio da passagem, com os braços cruzados. Ele me puxa bruscamente para dentro do seu quarto e fecha a porta, me pressionando contra ela. É um movimento tão rápido que levo um tempo para entender o que aconteceu. 

Quando estávamos exatamente nessa mesma posição há alguns dias atrás, eu estava nervosa. Mas agora eu amo isso.

Tomioka me beija, ainda melhor do que antes. Mas dura pouco tempo, para a minha infelicidade. O moreno dá pequenos selares pelo meu rosto. Ele desce um pouco meu hobbie, deixando meu pijama à mostra e meu ombro nu. Sinto seus lábios quentes pela minha clavícula e um pouco acima dos meus seios. Uso esse tempo para tirar a presilha de borboleta do meu cabelo e soltá-lo.

Fico parada enquanto ele termina de tirar meu hobbie. A peça de roupa cai no chão, ficando sobre meus pés. As mãos de Giyu deslizam pelo meu quadril até a parte de trás das minhas coxas. Ele me ergue até o seu colo e eu entrelaço minhas pernas ao redor da sua cintura. Provavelmente está sentindo muita dor nesse momento, mas parece nem se importar. Seus braços sustentantam meu corpo e ele me carrega até a cama.

Pousa delicadamente meu corpo sobre a superfície macia e se deita ao meu lado. Ele me vira em sua direção e me beija novamente. Sinto sua mão alisar minhas costas por baixo da blusa, me arrastando para mais perto. A outra desliza pela minha barriga, me causando arrepios. Ela encontra meu seio, apalpando-o gentilmente. Meu gemido é abafado pela boca de Tomioka, que continua me dominando.

O moreno abandona meus lábios e eu fico de costas para a cama. Ele levanta minha blusa, sem tirá-la, e abocanha meu outro seio. Dessa vez, meu gemido é alto, não há nada para abafá-lo. Enloro meus dedos no cabelo de Giyu, enquanto ele suga minha pele.

Eu nunca havia sentido isso antes. Nenhum homem nunca me tocou assim. Na verdade, eu nunca quis que um homem sequer me tocasse. Mas com Tomioka é diferente, eu o desejo mais do que tudo.

Antes de fazer qualquer outra coisa, ele se afasta um pouco e me encara.

— Você quer isso? — pergunta, como se estivesse confuso sobre o que fazer.