DE REPENTE É AMOR.

Capítulo 102

(L). Chegamos a Piranhas, já era noite acomodamos Carlinhos no seu quarto.
Paulo também veio conosco vai passar o final de semana então o coloquei no meu antigo quarto, Segunda-feira ele vai até Maceió buscar os pais de Carlinhos no aeroporto, o pai do Carlinhos melhorou de saúde e foi liberado pelos médicos a viajar então eles estão vindo da Espanha para ver ele.
Fomos até a cozinha preparar alguma coisa para comermos.
(C) Acordo em um quarto que não é meu, me sinto ainda meio sonolento, começo  a chamar por Paulo aonde ele me meteu mas quem aparece é Lucas.
- O que é hein. Vai ficar me perseguindo aonde estamos? Já disse que  quero ir para minha casa está não é minha casa.
(L). Escuto Carlinhos acordar e me dirijo ao seu quarto.
Estamos em casa Carlinhos não reconhece...
(C). Não esta não é minha casa... Você está se aproveitando de mim.
Está se aproveitando  porque eu não posso andar sozinho e  preciso de ajuda. Eu quero a minha casa,  quero as minhas coisas, cade o Paulo.
(P). Estou aqui amigo trouxe sua comida.
(L) Pode deixar Paulo, que eu levo até ele. Faço gesto para Paulo nos deixar a sós, coloco a bandeja em suas pernas.
Carlinhos me lança um olhar de raiva e joga toda bandeja no chão.
(L). O que você fez?
(C). Eu não quero nada da sua mão ...eu não quero te ver...
(L). Carlinhos...
(C). Eu não quero te ouvir tá surdo saia, saia do meu quarto.
Coloca as mãos na cabeça uma dor forte e mais e mais... Eu já tinha falado essas palavras,  estava chorando e jogando as coisas no chão.
(L). O que foi... Está com dor... espera vou buscar um analgésico.
Dou remédio para que ele tome e me abaixo para limpar toda a sujeira que ele tinha feito.
Me lembro da noite que eu fiz exatamente isso com ele e ele foi calmo e paciente Eu também preciso ser...
ajudar a superar todas essas dificuldades.