DE REPENTE É AMOR.

Capítulo 112

(L). Voltamos pra casa,desci do carro puto de raiva, jogo as chaves na estante da sala e vou para meu quarto.
(C). Lucas pare de criancice e fale comigo, eu não tenho culpa.
(L). Ah não... Em primeiro lugar como você aceita o cartão daquele talzinho e depois como você liga pra aquele filhote de cruz credo e fala que quer sair com ele. Você me traiu Carlinhos.
(C). Oxe menino... Que te trai o que... Primeiro que não me lembro, segundo que, como ele disse estávamos separados então eu estava solteiro...
Lucas para no meio do quarto coloca as mãos na cintura com um bico enorme...
(L).Como é... Ah vá... Vá Carlinhos saia, saia do meu quarto hoje você vai dormir sozinho, você conseguiu estragar com a noite. Falo fechando a porta.
(C).É doido só pode; Vou para o meu quarto tiro a roupa fico só de cueca amarela com a barra preta e me deito para dormir.
tento focar as imagens na minha mente e colocá-las em ordem mais nada.
Começa a chover e trovoar eu detesto esse barulho me viro na cama e nada de conseguir dormir.
Já estava me acostumando a dormir com Lucas, me levanto e vou até o quarto dele bato na porta até ele abrir.
(L). Sei que estou sendo infantil que ele nem se lembra do que fez.
Mas no passado ele fez... Que amor é esse que ele disse que sentia e já queria ir logo para os braços de outro como prêmio de consolação.
Eu sei estou com ciúmes e com muita raiva... Me deito para dormir mas não consigo e para piorar começou a chover,morro de medo de relâmpago fico encolhido na cama e escuto alguém bater na porta: - Quem é?
(C). Sou eu Carlinhos, por favor abra.
(L). Me levanto com um bico enorme... O que você quer?
(C). Eu posso dormir aqui com você? Por favor...Não gosto de tempestade.
(L). Só de ver aqueles olhinhos medrosos me desmanchei inteiro. Pode entrar mas não vá ocupar a cama inteira.
(C). Eita e por acaso sou espaçoso... Entro no quarto já me deitando na cama enquanto Lucas fecha a porta.
Me ajeito na cama e puta que pariu Lucas está lindo de camiseta e sunga branca.