XIV

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O Lar pode ser uma... Pessoa?

    Já está quase anoitecendo, é finalzinho de tarde, em uma casa muito bem protegida, mas especificamente em um dos quartos dessa casa se encontra dois garotos na cama, um tem cabelos castanhos assim como os olhos enquanto o outra tem cabelos loiros da mesma cor que seus olhos com riscos de gato no meio.

    O castanho estava sentado na cama lendo o finalzinho do seu livro enquanto o loiro estava dormindo grudado no outro que apenas tinha uma mão pousada em seu cabelo liso e macio.

    Se algum dos dois garotos estava incomodado ou desconfortável com as posições que se encontravam? Não, muito pelo contrário, eles estavam muito confortáveis e bem com essas posições, se sentiam seguros com uma sensação de lar, casa.

    O loiro a muito tempo não sentia esses tipo se sentimento, essa sensação de segurança, de uma casa, um lugar que podia se arriscar a chamar de seu Lar e ele não pensava na casa enquanto pensava nessa nova sensação a muito tempo perdida rola sua própria insanidade e loucura, que apenas diminui quando rebeceu sua punição a seis anos atrás.

    Já o castanho, ele pensava já ter achado um lar, um porto seguro, uma casa, e bom ele achou uma casa e um, não dois e até mesmo três ou quatro portos seguros mas não um Lar, o que é um lar? É parecido com uma casa? É parecido com um porto seguro? Ele nunca soube ao certo até aquele momento, o Lar pode ser uma... Pessoa?

— O que tirou sua atenção do livro, Pinetre? — uma voz rouca e sonolenta é ouvida pelo quarto silêncio.

— Apenas alguns pensamentos — outra voz mas acordada responde.

— E você pode compartilhar esses pensamentos para esse louco aqui? — a voz sonolenta agora pergunta animada.

— Estou pensando se um lar pode ser uma pessoa — a outra voz responde meio incerta.

— Claro que pode Pinetre, um lar pode ser o que você quiser, bom, se você se sentir seguro e confortável com o lugar, objeto ou pessoa, pode de transformar no seu lar — a voz sendo pertencendo ao loiro explicada para o castanho.

— Então é diferente de um porto seguro? — o castanho pergunta

— Sim, um porto seguro pode ser mas de uma pessoa, eu acho, tipo meus porto seguros são meus irmãos mesmo a gente sempre brigando e agora a sua irmã também — o loiro responde animado para o castanho.

— Entendi... Você, não esquece — o castanho corta e fingi voltar sua atenção para o livro.

— Eu sei o que você ia me perguntar, você não é meu porto seguro Dipper — mesmo o castanho não querendo ou tentando entender ele não sabia como aquelas palavras podiam doer tanto, ah não ele sabia sim.. ele estava apaixonado pelo loiro e por isso que aquelas palavras doeram tanto, o loiro que estava deitado agora está sentando em cima das pernas de Dipper e abaixa o livro do rosto do moreno o olhando nos olhos — Você é meu lar de agora e diante Pinetre, eu posso ser o seu lar também? Prometo te fazer muito feliz, confortável e seguro! — o loiro diz olhando com esperança nos olhos de Dipper.

— Eu... Pode, promete me fazer se sentir em casa e me amar? — mesmo não querendo e lutando contra Dipper teve que pergunta, essa seria o mas perto de uma declaração que ele consegueria, seus olhos já estavam se enchendo de lágrimas com medo da resposta do outro.

Meu pinetre ? BilldipOnde histórias criam vida. Descubra agora