Mal-acostumado

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- sempre é possivel acreditar... - respondeu e me deu um selinho
- eu quero saber se... Esse lance da banheira é real - ele riu
- o seu ouvido é bem seletivo não é mesmo?
- sempre foi - respondi e sorri, me afastando dele

- me apresenta a casa - falei - você queria que eu viesse e agora estou aqui, tem que ser hospitaleiro - respondi e ele riu
- você não me apresentou a sua casa
- mas é isso é porque meu pai queria cometer um assassinato

Ele gargalhou e eu o segui.

- sim, concordo em gênero, número e grau - disse ele pegando na alça da minha mala - vem, me segue

Disse ele indo na frente e subindo as escadas. Antes de chegar no quarto, havia a parede espelhada que dava para ver quase toda a cidade.

Gente sério, eu nunca vi um lugar tão lindo.

- aqui é o banheiro - indicou acendendo a luz
- aqui é o quarto de hóspedes e em frente fica o meu quarto - indicou ambas as portas

Evans esperava um retorno de minha parte. Onde eu queria dormir. Não que não fosse óbvio, mas ele queria que eu falasse, uma vez que não era justo decidir por mim.

Eu me aproximei dele em silêncio, e nossos olhares não vacilaram nem por um minuto. Peguei na alça da minha mala e dei um passado para a lateral, me aproximando de seu quarto.

Ele deu um sorriso e molhou os lábios, tentando acreditar na minha atitude corporal.

- se depois... Você não quiser, não tem problema - disse ele
- nos já dormimos juntos Evans, não sei porque você está cheio de dedos comigo... Poderia usar esses dedos para
- Katherine - disse ele me interrompendo
- eu ia dizer uma massagem... Sua mente poluída
- quem não te conhece, que te compre

Ele gargalhou mais uma vez.

Coloquei minha mala em seu closet, que para um homem era até arrumado. Estou sendo modesta, eu precisaria de um aula de como organizar qualquer coisa... Até minha vida.

Não pude deixar de notar que seu perfume era Calvin Klein, e que possuía muitos blazers e ternos em seu guarda-roupa.

Ele caminhou até o closet e ficou me observando encostado no batente.

- muitos eventos? - eu disse mostrando um dos ternos

Ele riu e colocou as mãos nos bolsos.

- quase todos os dias... Inclusive tenho um amanhã... Um jantar beneficente
- eu sempre quis perguntar se esses jantares são beneficentes mesmo - respondi me aproximando dele
- quando se ter supervisão sim... É o único cenário que coloboro com algo... Se tiver alguém de fato coordenando.

Eu sorri

- o que foi?
- eu gosto do modo como você fala... Sua mandíbula fica mais marcada... O pomo sobe e desce - passei a ponta do meu dedo indicador por seu pomo de Adão, até a gola da camisa

Ele me olhou, subindo dos olhos para a boca e da boca para os olhos. Em seguida me puxou delicadamente pela cintura.

- você ainda... Não quis explorar o lugar mais importante aqui - disse ele e eu ri
- o que você sugere no próximo tour?
- a cama king size?

E então eu o beijei. Dessa vez só me deixando levar e sem me controlar. Era um momento só nosso ali, entre o closet e a cama.

Eu tinha que admitir a mim mesma, a cada beijo, Evans me deixava mais viciada em seu gosto e seu toque. Em segundos já havíamos caído na cama, ele sobre mim e seus lábios já desciam pelo meu pescoço, e a pele implorando por mais.

Eu me sentia amada quando estava com ele, por mais que as minhas inseguranças fossem enormes, era assim que ele me fazia sentir quando me tocava. Que eu era importante, que eu era especial, que eu valia a pena.

Evans desceu sua mão até a parte interna da minha coxa, alcançando a virilha. Só com seu toque suave eu gemi contra sua boca e pude senti-lo sorrir, ele estava adora me ver tão dele, como nunca antes.

- não se acostume - respondi entre dentes com dificuldade.

GUY.APK | Chris Evans |Onde histórias criam vida. Descubra agora