Lar doce lar

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Gadget e Infinite entraram na casa e tiraram os sapatos. Foi uma coisa boa que Gadget tenha conseguido limpar a casa ontem à noite ou pareceria um desastre completo diante do desastre que ele criou no chacal com a viagem turbulenta.

Gadget mostrou sua casa para Infinite. Havia a típica sala de estar com um sofá comprido, TV e uma mesa de centro. Também havia uma pequena cozinha com um balcão que a separava da sala de estar. Há um corredor próximo à cozinha que leva a quatro portas, o quarto de Gadget e a despensa à esquerda, enquanto o banheiro e o quarto extra à direita. O quarto extra será o quarto de Infinite a partir de agora.

— Oh, certo! Olha as horas! — Gadget correu pela sala de estar e parou na frente de uma grande cortina. — Eu tenho algo para te mostrar. Venha aqui por favor.

— O que é desta vez...? — Infinite expressou seu descontentamento. — Se for um dos seus truques, vou te arranhar de verdade.

Gadget riu nervosamente, mas ainda sinalizando para ele se aproximar. No momento em que Infinite avançou, Gadget puxou as cortinas e abriu a porta deslizante para revelar um céu gradiente consistindo de laranja e azul. À frente havia um belo nascer do sol refletindo o amplo mar azul.

A brisa quente do mar entrou na sala de estar e roçou seus pelos. Gadget sorriu ao sair da sala de estar e ir para a varanda. Infinite o seguiu atrás. Gadget respirou fundo e exalou.

— Bela vista, certo? — Gadget disse agradavelmente, mas não houve resposta de Infinite. Ele deu uma olhada no chacal e viu um sorriso caloroso esculpido em seu rosto. Os olhos de Infinite estavam fixos na vista e seu cabelo branco esvoaçava com o vento.

Gadget sentia que seu peito estava vibrando. Então, essa é a sensação de fazer alguém sorrir. Foi um sentimento bom para Gadget... provavelmente em muito tempo, especialmente quando o sorriso foi colocado em um rosto solitário. Talvez não seja uma ideia tão ruim ver isso através de...

*EMPURRAR*

— Eh? EH!?

Ele foi empurrado para fora da varanda!

— SANTA MÃE DOS CAOS!

Gadget rapidamente mexeu nas luvas e disparou seu gancho. Sua queda foi interrompida e ele estava pendurado no ar. Gadget piscou confuso antes de erguer os olhos para ver Infinite enfiando a cabeça para fora da grade.

— Estou surpreso que você não gritou de terror — Infinite zombou.

— O que você está fazendo!? — Gadget gritou. — Você estava realmente planejando me matar todo esse tempo!?

— E ser morto pelo seu comandante no processo? Não! Se eu soubesse que você iria cair e morrer, não o teria empurrado, lobo. Você tem aquele fio para salvar sua própria bunda.

— Então...?

— Essa foi a minha vingança por me deixar cair por 5 segundos! Então, estamos quites!

— Umm... ok! — E Gadget continuou balançando.

E ele ainda estava pendurado.

— Umm ... você quer café da manhã?

As orelhas de Infinite se contraíram de aborrecimento antes que ele puxasse a cabeça para trás.

— Mas que porra, não! Estou cansado! — o chacal gritou antes de bater à porta.



Infinite se enrolou em um futon que foi deixado jogado no quarto. Ele ficou deitado por horas enquanto olhava fixamente para a parede.

Um novo começoOnde histórias criam vida. Descubra agora