²⁹|ᵐᵃˡᵛᵃ

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1.
“Malva é uma cor com um tom de decadência, juventude e feminilidade.
A cor malva é associada a pureza, devoção e renovação.
2.
Essa palavra que, além de constituir um bonito nome, designa determinada planta (e a cor de suas flores), vem do Latim MALVA, possivelmente do Grego MALAKHE, o nome da planta.”

FALLON

— Caramba, aí está você! — digo ao entrar no quarto com tudo, feliz pela porta estar aberta

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— Caramba, aí está você! — digo ao entrar no quarto com tudo, feliz pela porta estar aberta. — Eu tive que entrar em todos os quartos até te achar!

O garoto que eu estava certo ao advinhar que não é Drew, olha para mim com os olhos arregalados. Meus olhos descem para suas mãos segurando os pulsos de Brittany, depois para a própria, parecendo assustada.

Controlando a raiva, franzo minhas sobrancelhas em confusão genuína quando sei muito bem o que ia acontecer aqui.

— B, você tá bem? — pergunto a loira. Ela anue, mas não me convenceria nem em mil anos. — Ótimo, porque sua mãe ligou, quer que você vá pra casa agora. O amigo do seu pai, aquele policial que bateu no namorado da filha porque o cara maltratava ela, sabe? Ele tá vindo buscar a gente.

Pego seu braço e tento puxá-la, mas o garoto continua segurando ela.

— Desculpe, quem é você? — pergunto, fechando minha mão machucado em punho, causando dor. — De qualquer forma, não importa. — Viro-me para Brittany. — Vamos logo. Juro que posso ouvir a viatura daqui. A gente tá muito encrencada. — Olho de volta para o filho da puta que ia se aproveitar dela. — A não ser que você queira acabar no camburão da polícia, peço que deixe minha amiga em paz.

Na mesma hora ele solta os pulsos dela e eu não perco tempo para tirá-la do quarto, pegando sua bolsa em cima da cama antes de sair.

Quando chegamos no final do corredor, puxo ela para um canto.

— Ele fez alguma coisa com você? — pergunto, observando se está machucada.

— N-não.

Encaro Brittany. Ela parece tão... pequena e... frágil.

Eu sei que ela me odeia. Eu roubei o namorado dela e blá blá blá, mas eu não posso deixá-la aqui. Não apenas porque ela lembra eu mesma, mas também porque eu queria que alguém tivesse cuidado de mim.

Xingando, tiro minha jaqueta e faço ela vestir, depois tiro seus saltos ridículos e seguro em minha ruim ao passar seu braço por meus ombros e abraçar cintura.

— Por que você tá me ajudando? — Brittany arrasta as palavras ao perguntar enquanto descemos as escadas, nos desviando dos outros.

O Colorido No Meu Preto E Branco Onde histórias criam vida. Descubra agora