³³|ᶠᵘᶜˢⁱᵃ| Maratona, Cap 3✔️

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1.
“Seu nome vem da planta do gênero Fuchsia, cujas flores têm essa cor.”
2.
É uma cor geralmente relacionada à sensualidade e ao sexo feminino. Segundo David Landes o nome deriva da cor do sangue derramado na batalha travada na cidade de mesmo nome, na Itália, em 1859.”

ATLAS

— Está indo muito bem, Eddy — digo ao garoto de doze anos sentado ao meu lado, tocando piano

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— Está indo muito bem, Eddy — digo ao garoto de doze anos sentado ao meu lado, tocando piano.

Eddy sorri, não parando de tocar.

Ele é bom no piano. Falta aprimorar algumas coisas, uma delas sendo sua autoconfiança na hora de tocar, mas estamos trabalhando nisso.

Eddy é filho do meu ex professor de química, que ficou sabendo que estou dando aulas particulares para crianças, então me "contratou". Essa é a minha quarta aula com Eddy. Temos encontros duas vezes na semana, e ele já evoluiu bastante, pois já sabia o básico. Seu pai disse que precisou interromper as aulas que tinha com outro professor por conta da situação financeira da família, mas percebeu que Eddy sentia muita falta de tocar piano, andava cabisbaixo e triste. Meu ex professor então, que diferente do meu pai, apoia a paixão do filho, resolveu dar essa alegria ao garoto, então aqui estou eu.

— Postura — lembro a ele. Eddy rapidamente indireta a coluna. — Eu sei que é horrível ficar assim, mas tocar não deve causa a você nenhuma lesão, então se ficar como estava antes, vai estar corcunda antes dos trinta. Entendido?

Talvez eu tenha exagerado, mas Eddy anue.

Ele é um garoto de poucas palavras.

Apesar do seu sorriso me lembrar Drew, seu jeito quieto me lembra a Fallon.

Ela estava quieta hoje, quando a deixei em sua cama pela manhã...

Uma semana depois do baile e da pichação (que por acaso ainda não fomos descobertos) me encontrei em sua cama. Foi a primeira vez que eu passei a noite na sua casa. Isso se deve ao fato de Portia ter demorado para chegar do trabalho, e como eu já estava lá, Fallon me convenceu a dormir.

Acordei com o toque dos seus dedos em meu rosto.

Quando abri os olhos, ela me deu um pequeno sorriso. Estava quase totalmente escuro, o pouco de luz vinha da janela, do sol nascendo.

Peguei sua mão e beijei seus dedos.

— Você não dormiu? — perguntei, apesar de lembrar de ouvir sua respiração ficar pesada horas antes, quando me permiti dormir.

O Colorido No Meu Preto E Branco Onde histórias criam vida. Descubra agora