➳ Chapter Twelve: I Feel This Way

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Chapter Twelve.
I Feel This Way.

É hora do intervalo na escolinha e Scorpius se senta sozinho num banquinho pequeno em frente a uma das mesas do refeitório. Ele abre sua lancheirinha, sorridente pelo lanchinho preparado por sua mamãe. Havia um sanduíche de presunto e queijo, dois pedaços de bolo de cenoura e um suquinho de uva esperando por ele. Sua mãe também colocou um bilhetinho com corações desenhados, e vários "xoxo" espalhados pelo papel.

Todas as outras crianças fazem uma grande algazarra, enquanto ele se preocupa apenas em comer seu lanche, não se importando de estar sozinho, apesar de às vezes gostar de ter alguém para brincar.

No entanto, ele não ficou sozinho por muito tempo, pois Albus logo se sentou ao seu lado, sorridente com seu lanche.

— Eu trouxe torta de limão. — Albus anuncia. — Te dou um pedaço se me der uma figurinha.

— Qual figurinha? — Scorpius pergunta, interessado.

— Aquela do gatinho de olho verde. — Albus diz, sabendo que Scorpius nunca lhe daria nenhuma figurinha do Scooby Doo. — Da agendinha.

— Tem chantilly na torta? — Scorpius pergunta, tentando descobrir se a troca vale a pena.

— Mamãe colocou mais creme no meu, porque eu queria dividir com você. — Albus respondeu, virando o rosto para que Scorpius não percebesse que ele estava corado.

Scorpius sorriu timidamente.

— Tudo bem. — Ele concorda, acenando com a cabeça. — Quando formos pra sala de novo, eu te dou duas figurinhas.

Albus sorriu, concordando.

Eles dividiram a torta e Scorpius deu um de seus pedaços de bolo para Albus, enquanto observavam as outras crianças brincando.

Scorpius gostava muito de Albus, e gostava de ser seu amigo. Eles quase sempre dividiam o lanche, sentavam juntos nas aulas e Albus era o garoto mais gentil com ele, em toda a escola.

— Albus... — Scorpius o chamou, meio incerto. — Sua mamãe e seu papai gostam muito de você?

Albus franziu o cenho, confuso.

— Eu acho que sim. — Ele respondeu, incerto. — Mamãe e papai cuidam de mim, me colocam pra dormir e contam histórias. E me deixam dormir com eles quando tenho sonhos ruins.

Scorpius pensou um pouco.

— Mamãe faz tudo isso. — Diz, pensativo, enquanto toma seu suquinho devagar. — Como é ter um papai?

— Hmm... Papai brinca comigo sempre que eu peço, e me ajuda com o dever de casa. — Albus citou, contando todas as coisas nos dedinhos das mãos. — Desenhamos juntos e ele prepara minha comida quando eu peço algum doce. Nós fomos juntos pedir doces de dia das bruxas e ele vive me dando presentes.

— Seu papai escreveu cartas pra você? — Scorpius perguntou, curioso.

— Não, mas já fez desenhos. — Albus respondeu, dando de ombros. — Por quê?

Scorpius pensou em Draco, e em como tudo aquilo lhe lembrava dele.

— Nada. — Respondeu, como se não desse importância para o assunto.

Mas ele se importava. Apenas não entendia.

O intervalo acabou, então todos voltaram para suas respectivas salas. Scorpius e Albus se sentaram em seus lugares, um ao lado do outro, e antes que sua professora começasse a falar, Scorpius deu duas figurinhas para Albus, e um bilhetinho cheio de "xoxo", pois, como sua mamãe havia o ensinado, beijos e abraços significavam muito mais do que pareciam significar.

One Million Reasons To Stay | Drarry¹Onde histórias criam vida. Descubra agora