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Aqueles que tem olhos e mesmo assim não enxergam, aqueles que tem mãos e se mantém incapazes de sentir a vida, aos que gritaram e ordenaram:
Queime-as, enforque-as, execute-as!
Pobres mortais, o pedido...
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Olhos negros, cabelos aos ombros, rosto largo e um corpo tão forte que desenhava embaixo das suas vestes. Em cada segundo que me via distraída eu sentia que aquele homem me encarava, e ao olhar confirmava isso. Enquanto ordenava aos outros, enquanto cavalgava, até mesmo quando estava de costas eu o sentia me observar. Essa ideia parecia cada vez mais tola e arriscada!
Um mero sopro de lembranças, era isso que eu me lembrava quando pensava em como parei nas mãos daqueles homens qual me aprisionaram. Nem mesmo sabia o que havia acontecido com Domenico, não o vejo há um bom tempo!
Estávamos caminhando naquele bosque durante a noite, ele me indicava o caminho e quando tochas foram avistadas tudo simplesmente escureceu. Quando minha consciência voltara eu não sabia explicar os corpos ao meu redor, até os cavalos deles estavam mortos!
Eles não tinham marcas visíveis qual poderiam indicar a causa da morte, mas todos estavam mortos. E quando o líder chegou com uma grande tropa e me encontrou no centro da floresta, ele não hesitou em me prender com promessas de me colocar em uma forca!
Sentia-me sobrecarregada, meu corpo estava fraco ao ponto de nem reagir. Apenas me acorrentaram e enfiaram naquela maldita carroça, e agora... estou aqui!
Presa, acorrentada, exposta e sob o domínio desse homem. O homem qual rotulam como rei, e sei que o caminho estamos seguindo é o da capital. Eu estava nas mãos do rei da Inglaterra, o qual não hesitará em me matar na primeira oportunidade. Ainda mais pelo olhar feroz que recebo dele!
― Esse era o seu maldito plano Arvid? ― murmuro a mim mesma ― Maldição!
― O que você está sussurrando? ― engulo em seco e ergo meu olhar, um homem trajado como soldado me encarava ferozmente.
Apenas respiro fundo e desvio meus olhos, me encolho no canto da carroça fria e abraço meus joelhos. Uma olhada rápida por cima de meu ombro confirma o óbvio, ele estava me encarando... aquele homem com olhar sombrio!
Concentro meus olhos nos meus pés descalços e tento não olhar para nada além disso, minha cabeça já se alto atormentava suficiente. Principalmente por saber que irei diretamente para aonde deveria me manter longe!
• ──────♛────── • CAPITAL
Recebo olhares curiosos de alguns, a carroça que estou passa com dificuldade entre as pessoas que se aproximavam para olhar todos aqueles homens. E quando seus olhos caem sobre mim vejo a confusão em seus rostos!
Em mais alguns instantes um grande portão é aberto por homens, e quase perdi totalmente o fôlego com o que meus olhos avistavam!
― O castelo... ― sussurro.
Era um local muito maior do que meus olhos conseguem ver, havia muitos homens e criados em todo local, isso sem contar com as pessoas que parecem treinar em um campo não muito distante. Eu sentia meus lábios se abrirem, estava completamente sem palavras por ver tanta beleza assim!