Não é preciso procurar outdoors, campanhas em prol de sacolas de pano ou propagandas em TVs para se comover com o que tem se tornado o mundo, basta olhar ao seu redor. Você não precisa esperar para ver ao vivo e a cores tartarugas morrerem sufocadas com sacolas, peixes pescados juntos a garrafas pets, animais sendo encontrados completamente torrados pelo fogo que lhes tomou o habitat ou crianças morrerem por complicações em doenças respiratórias, a vida, não só humana, os responsáveis por isso, implora para que essa realidade horrenda seja mudada. Até quando será preciso ver ou vivenciar o pior para sentirmos o peso da sequela que estamos deixando em um planeta tão imenso quanto o nosso?
Quando crianças, nos fascinamos e criamos medos absurdos por zumbis, fantasmas, alienígenas, robôs gigantes, vampiros e tantos outros "monstros", mas depois de um tempo, percebemos que o verdadeiro monstro consumidor de vidas e aniquilador de mundos não é nenhum destes acimas, mas, sim, são aqueles que andam sobre duas pernas, possuem inteligência como nenhum outro animal, têm o poder da fala e de mudar as coisas, mas não as fazem, preferem resmungar sobre calor, poeira, rios com águas turvas, animais mortos em beiras de praias, enquanto continuam a sujar e a gastar o que não lhes pertencem somente. A hipocrisia é o maior demônio do homem, e enquanto as pessoas falarem e não fazerem, veremos o pouco que nos resta escorrer por entre os dedos das mãos.
"Quando o homem está ausente, a natureza floresce, até mesmo no lugar onde aconteceu o pior acidente nuclear do mundo!"
-Jim Smith
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Poluição, o início do fim
Literatura faktuUm artigo diferente dos que vêm sendo comuns por aqui. Um assunto sério e necessário. Essa produção tem por objetivo mostrar os impactos das nossas ações, mas deixando de lado o simples "menina, fecha essa torneira direito!". Uma tentativa de mostra...