vícios acabam assim - part. 2

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já deu pra entender algumas coisas nesse capítulo?

tem um belo spoiler logo no começo, e eu nem tinha notado, só vim notar na revisão.

enfim, o final tá quase pronto, e ele já me fez ter cinco crises de choro.

boa leitura, votem e comentem, isso me encoraja muito. deem sugestões de ones também.

(ah, observação rápida: o acidente aconteceu aqui, mas não teve nada de morte e nem nada do tipo, eles só sobreviveram a uma tragédia juntos)

















O quarto que Gui dividia com Flávia já estava com a decoração pronta. O médico tinha colocado as fotos da mansão que ele pretendia comprar na cama junto com inúmeras pétalas de lírios, alguns chocolates e duas alianças. Era brega, ele sabia, mas foi a única ideia que ele achou que estava no nível de Flávia.

— Gui! — a voz da dançarina é baixa, mas considerando que ele estava no quarto, a Santana provavelmente estava gritando. 

— Aqui, amor. — o apelido tinha começado a ficar comum entre eles, era mais um hábito do que realmente uma declaração. Alguns segundos depois a morena aparece no quarto. A expressão dela fez o moreno dar um pequeno sorriso. Ele tinha realmente surpreendido ela, e isso era um feito difícil. Flávia sempre o leu como ninguém, o que fazia com que ele fosse um livro aberto para a dançarina. Com lágrimas começando a surgir, a Santana vai até o amado. Ela paralisa ao ver as fotos da mansão. 

— Guilherme… isso é…? — o moreno assente rapidamente. A dançarina então pula no colo do amado. O médico é rápido em agarrá-la, mas os dois ainda assim caem na cama com o impacto repentino. O Bragança ri com o jeito dela. Sempre era assim. As coisas românticas animavam Flávia e despertavam nela uma alegria de invejar. A luz que ela tinha era gigante, preenchia qualquer ambiente e cegava aquele que estivesse do lado dela. Guilherme teve certeza naquele momento que se Flávia era uma droga, com certeza era uma alucinógena, que tirava você da sua realidade e te fazia duvidar da sua sanidade. 

— Flávia, a gente tá amassando as fotos. — o Bragança informa enquanto sente beijos da morena em seu pescoço. Se ela continuasse, Guilherme não iria se controlar e ele realmente queria apresentar a casa deles para Flávia. A morena rapidamente se levanta e puxa o cirurgião consigo. Logo a dançarina está coletando as fotos levemente amassadas. Então ela percebe as alianças. Flávia leva seu olhar para Guilherme, que possuía um lindo sorriso no rosto. 

— Gui… 

— Não são pra casar, até porque ainda é meio cedo, mas é algo para consolidar nosso relacionamento e meu compromisso com você. E pra você entender que eu vou estar do seu lado e não vou te abandonar. — as lágrimas então descem dos olhos da Santana. Gui obviamente sabe o quanto significa para Flávia que ele prometa nunca abandoná-la, já que a mãe da dançarina o tinha feito quando ela era apenas um bebê. O médico leva suas mãos ao rosto da morena e limpa as lágrimas dela. Gui se aproxima devagar para beijar os lábios do seu vício. Tinha um gosto salgado, mas ainda assim era viciante, como cada aspecto de Flávia. Eles se separam com selinhos. — Agora o que acha de escolher o quarto do nosso bebê? — o moreno sugere e deixa um carinho na barriga da Santana, que já começava a crescer, considerando os três meses de gravidez. 

três meses depois

Hoje era o dia de descobrir o sexo do bebê, e Flávia e Guilherme não poderiam estar mais animados. Celina e Juca eram os mais animados com a descoberta. A mãe de Guilherme queria uma neta, já o pai de Flávia queria um neto. Bem, o casal na realidade não tinha uma preferência, mas ambos concordavam que uma menina seria muito bem vinda. 

VIRAHA┃qmvm one-shotsOnde histórias criam vida. Descubra agora