Capítulo 151

117 5 0
                                    

(L). Amanheço mais um dia, sentado olhando para janela vejo as pessoas andando indo para o trabalho,para escola e eu aqui nesse quarto de hotel esperando o telefone tocar e alguém me dizer que acharam seu corpo...Por mais que não queira acreditar, minhas esperanças estão se esgotando...
(Ezequiel). Oi...Lucas... Sei que você não quer, mas você precisa se alimentar... Você já emagreceu esses dias.
(L). Obrigado, mas não me desse nada eu até tento comer mas não consigo... você me entende?
(Ezequiel). Entendo... Entendo que a saudade não tem braços mas aperta.
(Luiz). Lucas sei que está difícil para você, eu nem sei mensurar a sua dor... Eu estarei igual  ou pior se fosse o meu Ezequiel, mas posso te dar um conselho...
Ou você para de deixar que os pensamentos ruins definam a sua vida... Ou Nada mudará...
Imagina o universo com uma lâmpada do gênio e peça...
Coma por favor, nem que seja um pouco.
(L). Luiz me abraça,  e sai...Eu escuto aquelas palavras fecho os meus olhos e peço com todo meu coração, Eu só preciso do pretinho ao meu lado... Seja como for... Volta para mim...
Me levanto tomo meu café e nos dirigimos até a delegacia.
Chegando lá vimos uma movimentação estranha muitos policiais entrando e saindo,esperando as viaturas com cães farejadores e algumas peças de roupa de Carlinhos.
Quando entramos somos informados que perceberam através das câmeras dos drones uma desmatação grande , tem uma plantação de eucalipto e que eles estavam indo averiguar que era para gente aguardar notícias.
(L). Não... eu não aguento mais esperar notícias ,eu também vou.
(Policial). Senhor por favor...
(L). Senhor uma vírgula, eu vou e assunto encerrado, eu quero estar lá quando vocês o acharem, eu quero poder reconhecê-lo.
(Policial). Já se passaram alguns dias, não sabemos o que vamos achar...
(L). Não importa... Você está surdo.
(Policial).Senhor eu posso te prender por desacato à autoridade.
(Ezequiel). Lucas... Por favor Não complique mais as coisas.
(L). Eu vou e ponto.
(Policial). Tá bom, mas é por sua conta e risco.
(L). A adrenalina tomou conta do meu corpo, a cada trecho de estrada que percorriamos.

AMOR SOBRE RODASOnde histórias criam vida. Descubra agora