𝙊 𝙎𝙀𝙌𝙐𝙀𝙎𝙏𝙍𝙊 ᵍᵃᵇʳⁱᵉˡ ˡᵉˢˢᵃ [✔︎]

Capítulo 60

S/n Bittencourt

Estava quase todos da gangue aqui no hospital, todos claramente preocupados com a situação de Gabriel.

Porra, o cara havia levado um Tiro na cabeça, NA CABEÇA.

- Quem é a dona.. - O médico fez uma pausa ao olhar sua prancheta. - S/n Bittencourt. - O médico levantou o olhar para encarar todos nós.

- Eu. - Me atrevi a levantar a mão interessada.

- O senhor Lessa teve um pequeno surto e disse que quer vê-la, e ele só quer ver a senhorita. - O médico disse apressado me deixando ligeiramente surpresa.

Assenti para o médico e olhei para Michele.

- Vá querida, e me mande noticia. - Michele disse.

Segui o médico até a sala 432, sala onde Gabriel estava.

Gabriel estava deitado na cama, amarrado os pés e as mãos com uma espécie de corda. Até imaginei o porque fizeram isso com ele.

Gabriel fica violento quando está estressado.

No caminho até o quarto, o médico me disse que Gabriel havia tido uma perca de memória portanto não lembrava de muitas coisas e então ele só vai ter sua memória completamente intacta daqui alguns dias, ou semanas ou até mesmo meses.

- Vou deixá-los a sós. - o médico disse ao abrir a porta e logo ela foi fechada.

- S/n.. - Lessa disse aliviado ao me ver.

- Oi. - disse me aproximando dele.

- Fiquei preocupado com você.. - Lessa disse me analisando.

- E eu fiquei preocupado com você. - disse segurando sua mão. - Aliás todos nós, principalmente Michele.

- Michele? Quem é Michele?. - Lessa perguntou confuso.

Ele havia esquecido de sua própria mãe, mas como ele se lembrou de mim?

- Sua mãe, Lessa. - disse e ele me olhou com tristeza.

- O médico disse que eu perdi um pouco da minha memória. - Gabriel deu um longo Suspiro. - Tenho certeza que esqueci nomes de pessoas importantes. - Gabriel disse.

- Mas.. como você não esqueceu de mim?. - Perguntei aquilo que estava me incomodando.

- Nem eu sei.. só sei que... eu não me esqueci de você, nem de seu perfume, nem de seus beijos.. - Lessa disse.

- Me deixaram entrar. - Ouvi Michele dizer. - Filho como você tá?. - Michele perguntou a Gabriel.

Lessa me olhou confuso, esperando eu dar alguma resposta.

- Ele não se lembra de você.. - disse cautelosa, não queria machucar os sentimentos de Michele.

Michele mordeu os lábios com os olhos cheios de água.

- Me desculpe... Michele, mas eu realmente não sei quem é você. - Gabriel disse.

- Tudo bem.. - Michele disse quase num sussurro.

Gabriel lessa

S/n abraçou Michele em forma de consolo.

- Espero que saiba que eu amo muito você. - Michele veio até mim me dando um beijo em minha testa.

- Vou tentar me lembrar disso. - Disse sorrindo.

Ela saiu e me deixou novamente a sós com Sn.

- O Dr° Leonardo disse que você não pode ficar forçando se lembrar das coisas, pode prejudicar a sua saúde. - Sn disse.

Assenti encarando uma bandeija com comida que estava em uma bancada na minha frente.

- Você quer?. - Ela perguntou apontando pra bandeija. Assenti.

Ela pegou a bandeija e me entregou.

- Vou contar coisas básicas da sua vida, coisas que você precisa saber com urgência. - Ela disse.

Sn começou contando sobre minha família e amigos até que chegou ao meus inimigos.

Ela falou que Eu sou dono de uma gangue e algumas outras coisas.

- Bom foi isso.. irei sair para que você possa descansar. - Sn disse se levantando da poltrona.

- Obrigado por me ajudar, amor. - sorri.

- Denada. - ela veio até mim me dando um rápido selinho.

- Boa noite gatinho. - Ela disse ao sair do quarto.

S/n Bittencourt

- Ele está bem, mas não se lembra de muita coisa. - Disse chegando perto do pessoal.

- Michele disse que ele não se lembrava dela.. - K9 disse.

- Ele não se lembra de vocês e não é bom ficar pressionando ele a se lembrar!. - alertei. - Isso pode trazer graves consequências para a saúde do mesmo. - disse.

Todos que estavam ali assentiram.

- Bruno preciso falar com você. - O puxei para um canto onde não havia ninguém por perto.

- Sim. - ele disse.

- O que você fez com o corpo de Adam? Ele está morto, certo?. - Perguntei baixo.

- Sim e eu queimei o corpo. Está longe de descobrir quem o matou. - Ele disse e eu respeitei aliviada.

- Nunca imaginei que eu fosse capaz de matar uma pessoa. - disse.

- Tudo tem uma primeira vez. - Bruno deu de ombros.