Sam Winchester

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- Você deveria ter mais cuidado com suas coisas. - O cara desconhecido veio na direção da garota com um celular nas mãos e o entregou a ela.

- Ah, estou tão cansada que nem percebi que o deixei para trás, muito obrigada... - Cerrou os olhos para que ele falasse seu nome.

- Sam...e você é...? - Colocou as mãos nos bolsos da calça.

- Yara, muito obrigado mesmo, Sam, tem coisas muito importantes nesse celular que eu não quero perder nem morta.

- Por exemplo...

- Memórias, fotos, vídeos, documentos... - Encarou o celular.

- Entendo...

- Minha mãe faleceu, tem poucos dias, só tenho esse celular pra lembrar dela.

- Ah...sinto muito por isso.

Em um piscar de olhos, uma pessoa mascarada vestida de preto pula de uma árvore e quebra o pescoço "dela". Uma fumaça preta saiu do corpo, deixando apenas uma carcaça esbranquiçada e enrrugada para trás.

- Você deveria tomar cuidado com essas coisas. - Jogou água benta na carcaça e ela queimou até virar pó, que ela colocou em um potinho e pôs no bolso.

- Ei, essa era nossa caça! - Um homem sai de trás de uma van, colocando a arma no coldre.

- Exatamente! Era... - Tirou a máscara e o manto, o dobrando. - Aquela coisa estava com uma dessas. - Mostrou uma pequena pedra escura dentro de um pote. - Quando isso entra em contato com a pele humana penetra no sangue e a pessoa morre envenenada. - Se aproximou do homem.

- Sou Dean, prazer... - Sorriu nervoso fazendo esforço para olhar nos olhos da garota.

- Podem me chamar de Mel, vocês caçam a quanto tempo? - Olhou para Sam.

- Temos bastante experiência, pode acreditar. - Sam falou simpático.

- Vocês tem um objetivo ou... - Virou o rosto para Dean e viu que seus olhos estavam vidrados em seus seios. - Hey! - Estalou os dedos na frente de seus olhos o fazendo voltar ao foco. - Meus olhos estão aqui em cima - Apontou para o próprio rosto. - E então?

- Estamos tentando achar o demônio que matou nossa mãe.

- Sinto muito por sua perda.

- Obrigado, e você? Tem um objetivo?

- Matar Lúcifer. - Falou e os garotos se espantaram.

- Hm, quê? - Franziram as sobrancelhas e falaram em uníssono.

- Meu pai sacrificou meus dois irmãos em um pacto pra ele, mas ele resolveu levar minha familia toda. - Disse simples. - Ou seja, é só eu na ninhada.

- Caramba...ok...sinto muito por isso. - Dean disse desconfortável.

- E o pior é que, arrancou os olhos da minha mãe e o fígado dela, eu quase não reconheci ela, seu rosto estava desfigurado. Só pude a reconhecer pela grande cicatriz que ela tem, vai do cotovelo até o polegar.

- Oh meu deus, isso é horrível, sinto muito. - Sam disse com pena.

- Eu nem deveria estar falando com vocês sobre isso.

- Tá tudo bem, eu que perguntei. - Sam levantou o braço.

- Não se preocupe, está tudo bem. - Estendeu a mão sorrindo e ele apertou sua mão, após isso ela foi embora.

Ao olhar sua mão viu que havia um papelzinho com um número de telefone, o mesmo sorriu e guardou-o no bolso.

- Será que meu querido irmão vai desencalhar?

- Cala a boca, Dean.

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