Seis e meia da manhã o sol estava bem alto no céu, surgindo por detrás dos edifícios altos, atrás do bairro de Marise.
O brilho do sol refletia nos painéis de vidro superior dos arranha-céus, fazendo um grande reflexo no horizonte.
Marise se levantou e então notou que seu rosto estava molhado. Ela passou a ponta dos dedos e os observou, o quarto já se mantinha claro , pelo reflexo da claridade lá fora, mesmo com as venezianas fechadas.
Ela sentou ao notar que era sangue, sentou rápido e olhou para seu travesseiro, comprovou ser realmente sangue, mas mais que rápido ela se levantou, abriu as janelas e correu para o espelho em sua parede se observar.
Uma mulher não muito magra ,cabelos loiros escuros e compridos, rosto pálido e todo sujo com requisitos de sangue , alguns já secos e um recente molhado.
Seu nariz estava sujo de sangue como suas bochechas, a dor de cabeça havia parado. Ela sabia, ou melhor desconfiava que a dor tinha algo a ver com o sangue, fazia algumas semanas que não se sentia bem, mas não poderia ter a luxúria de contar.
Foi até a cama retirou as fronhas de seus travesseiros e os lençóis da cama, abriu a porta com cautela, olhou os dois lados do corredor e correu ao banheiro fez isso tudo cauteloso, para que seu pai não descobrisse, ela não sabia o que teria acontecido, mas não contaria a seu pai, ele nunca iria permitir que ela viajasse se desconfiasse que a sua filha estaria doente.
Deixou as roupas de cama no canto da pia do banheiro, abriu a torneira e lavou o rosto antes de tomar um banho e se vestiu pegou as roupas sujas junto com os lençóis e a fronha e os levaram a lavanderia, jogou tudo na máquina, e a colocou para funcionar.
Assim que acabou de arrumar sua cama, seu pai se aproxima da porta e antes que ela note, ele bate na porta mesmo que esteja meio aberta.
Ela se vira para trás com um pequeno susto por quase te sigo pega, seu pai nota porém não desconfia do que seja.
- Pronta para prepararmos um último café juntos!? - Marise sorri com satisfação, e logo triste ,ela nunca ficou longe de casa, longe do pai.
-Sim, vamos! Ah e temos que preparar bife a parmegiana para a gulosa da Bianca que logo virá almoçar com a gente. -ela disse dando um abraço no pai, que logo a olhou com semblante de surpresa.
-Ela não vai despedir da família? -Marise o olhou com um olhar de tristeza.
E chegando na cozinha se sentiu tonta, mas antes que o pai percebesse, ela segurou na cadeira e virou se para o pai
-O pai dela não aceitou. E pior de tudo cortou todas despesas, ele quer que ela assuma a empresa da família já que o irmão se tornou médico e independente.
-Mas que absurdo! - falou ele irritado. -Então vamos fazer o melhor bife a parmegiana que ela poderia comer .
Marise sorriu e já melhor da tontura, foi preparar o café.
***
Bianca ainda dormia quando seu celular tocou, às sete da manhã.
Ligação on
-Pai!! -disse ela surpresa.
-Sim, espero que já esteja pronta para que meu motorista te pegar. - a voz dele era neutra um tanto até confiante sem demonstrar raiva, mas indiferença.
-Pai como eu e Lucas te dissemos não vou, eu tenho outros sonhos...
-Não faça que eu mesmo a busque, Bianca. - Bianca ficou branca, e passando a mão pelo rosto se sentou na cama.
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Dr. Lucas
RomanceMarise estava perto de realizar seu maior sonho, mas no dia ela passa mal e descobre ter uma doença, com ajuda de um médico Doutor Lucas ambos vão descobrir juntos qual é a verdadeira razão da vida. Uma história baseada, da cabecinha da autora. Nom...