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Runch_Randa621: Oie!

Sim, também foi uma surpresa para mim, mas cá estou trazendo mais um capítulo 😃Aos que vão ler, aproveitem a leitura! XD

Sim, também foi uma surpresa para mim, mas cá estou trazendo mais um capítulo 😃Aos que vão ler, aproveitem a leitura! XD

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Uma voz baixa e calma dizia que estava com ele e pedia, a todo momento, para que acordasse.

— Ei, senhor, você está bem?

Com o som da voz do estranho, o mundo regressava lenta e vagarosamente, como se ele nadasse em direção à superfície de um lago lodoso. Sua cabeça doía e a boca tinha aquele gosto ferroso de sangue. Sua mão se dirigiu, distraidamente, à testa, enquanto ele lutava para abrir os olhos. Mas doía.

— Ei, não se mexa. Vou chamar uma ambulância.

Ele mal prestou atenção àquelas palavras; não significavam nada para ele. Sua mente girava e tudo estava embaçado e desfocado, aparecendo e desaparecendo simultaneamente, inclusive os ruídos. Muito devagar, voltou a cabeça para a figura embaçada que surgia pelo canto dos olhos.

Um homem... de cabelo escuro... de sobretudo cinza e amarelo... se afastando...

O vidro da janela estava estilhaçado, e ele deu-se conta da chuva que entrava para dentro do carro. Da escuridão da noite ouvia-se um silvo, o fumo que escapava do radiador. Lentamente recuperava a memória e a visão, as imagens ficando cada vez mais nítidas. No seu colo, encontravam-se estilhaços de vidro... à sua frente, no volante, havia sangue... muito sangue...

Ele fechou os olhos, recordando-se. O volante... o carro derrapando... o céu escuro lá fora...

— Deus!

De repente, tudo lhe veio à mente. A curva... a corça... a manobra que não conseguiu controlar. Virou-se no assento. Olhando de esguelha com o sangue nos olhos, concentrou-se no banco traseiro: Hyorin não estava lá, nem em nenhum lugar do carro. Sua cadeirinha tinha os fechos soltos e a porta de trás estava aberta.

— Hyorin?

Pela janela gritou para o vulto que o tinha despertado... se é que tinha existido algum vulto. Não tinha certeza de ter sido uma mera alucinação. Mas lá estava ele e, assim que o viu, agitado, dirigiu-se para ele. Um gemido dolorido escapou dos lábios de Seokjin.

— Ouça, não tente falar, nem se mexer. Você sofreu um impacto violento na cabeça e preciso avaliar se foi uma concussão grave ou não — disse o estranho, movendo a cabeça a fim de procurar por possíveis pontos de sangramento ou de líquidos translúcidos saídos dos seus ouvidos.

— Quem é você?

— Meu nome é Namjoon e sou bombeiro da brigada de Portland. Não se preocupe, você está em boas mãos — disse e ofereceu a ele um sorriso cordial.

Seokjin meneou com a cabeça e tentou fixá-lo com um olhar indistinto. Fazia o melhor que podia para se concentrar, para se exprimir o mais claramente possível.

Through the coldOnde histórias criam vida. Descubra agora