Butterfly Effect

807 90 56
                                    

Runch_Randa621: Olá! Boa tarde; noite.

Esse plot nasceu da inspiração da obra de "Andrew Davis". Já tinha um tempo que eu queria fazer uma história com esse tema, e quando vi a oportunidade aqui no NJFS, agarrei a oportunidade :D

O plot não saiu 100% como eu imaginei, mas estou satisfeita com o resultado final.

No mais, aproveitem a leitura e perdoem eventuais erros.

Anos depois, ela viria a ser considerada uma das piores tempestades a atingir os Estados Unidos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Anos depois, ela viria a ser considerada uma das piores tempestades a atingir os Estados Unidos. Uma poderosa tempestade de inverno vinda do Ártico, chamada de Tempestade Uri, atravessava o Canadá, avançando pela porção central do país e se amplificando, varrendo o país de costa a costa.

Mais de 150 milhões de pessoas estavam sob alerta em aproximadamente 20 estados, numa faixa que se estendia por mais de 3 mil quilômetros, desde o sul do estado do Texas até o norte de Maine.

De acordo com o Serviço Meteorológico Nacional dos EUA, mais de 70% do país estava coberto de neve. Dezenas de recordes de temperaturas já haviam sido quebrados num espaço de tempo de apenas um mês; em Portland, a temperatura chegava aos -10,5ºC, e várias outras regiões no norte do estado também registravam temperaturas menores que -10°C. Uma das piores ondas de frio a atingir o estado nos últimos 30 anos.

Todas as estações de rádio desataram a emitir avisos de emergência, simultaneamente, salientando a violência das tempestades de neve. As pessoas que puderam se abrigaram dentro de suas casas, mas algumas outras, como Kim Seokjin, na auto-estrada, não tinham qualquer lugar para onde ir. Agora, no meio da tempestade, ele tinha pouco a fazer. A chuva caía tão intensamente que, em alguns locais, o trânsito reduzira a velocidade para menos de vinte quilômetros por hora. Por vezes era até impossível conseguir ver através do para-brisa, todavia, parar podia significar um acidente certo, dado o volume de carros que circulava atrás dele. Os condutores não teriam a oportunidade de ver o carro dele parar a tempo de atravancar os pneus.

Libertando o ombro direito, ele passou a correia do cinto de segurança por cima da cabeça e inclinou-se sobre o volante, tentando vislumbrar o trajeto da estrada, que apenas via de relance de vez em quando. Houve extensos percursos ao longo dos quais sentia que conduzia somente por instinto, pois a visibilidade era nula. Como uma onda oceânica, a chuva desabava sobre o pára-brisa semelhante a uma cortina que nada deixava ver. Os faróis dianteiros pareciam absolutamente inúteis, e ele queria parar, mas onde? Onde é que estaria em segurança? Na berma da autoestrada? Pela estrada afora, os outros guinavam para a esquerda e para a direita, tão cegos quanto ele. Seria mais seguro continuar a marcha.

Seus olhos saltavam da estrada para os faróis à sua frente e para o retrovisor; tinha esperança que os outros condutores fizessem a mesma coisa. Que procurassem um meio que os mantivesse em segurança. Fosse qual fosse esse meio.

Through the coldOnde histórias criam vida. Descubra agora