Kim Seokjin sempre lutou pela sobrevivência da sua pequena família. Com um emprego e um salário modesto, Seokjin se esforçava ao máximo para manter a todos unidos e para poder criar a sua filha numa das maiores metrópoles do Oregon. No entanto, sua...
Eu sei que esperavam por atualização na quinta-feira, mas antes tarde do que mais tarde ainda, não é? (๑･ω･)
Enfim, cá estamos com o penúltimo capítulo e para quem acompanha a história, sabe que esse capítulo é continuação do capítulo anterior e sabe o que está por vir. Então, quem não quiser ler, é só pular o começo da "ação" até o fim do capítulo. Aos que vão ler, aproveitem a leitura (ʃƪ＾3＾）
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Namjoon corou pelo fato inédito. Ele olhou para os olhos âmbar de Seokjin, calmos e apaixonantes. Ele nunca tinha lhe parecido bonito. No entanto, percebia agora que os seus traços finos e delicados, cujos atributos físicos eram ainda mais valorizados por belíssimos olhos âmbar e por um rosto emoldurado por uma farta cabeleira escura, criava um encanto natural que ultrapassava de longe uma simples beleza.
Por um instante, examinou a face levemente rubra do outro com atenção, antes de voltar a sentar-se na cama, esperando por algo que nem ele mesmo sabia o que era.
A quietude reinou sobre o quarto, interrompida apenas pela respiração de ambos. Então, num gesto solerte, Seokjin aproximou o seu rosto do dele, passando a pontinha do nariz por sua bochecha, sentindo o cheiro e a maciez da sua pele. Era como tocar um tecido aveludado. Namjoon fechou os olhos ao toque afável e, como não mostrou qualquer sinal de histeria ou de que ia se retirar, Seokjin inclinou-se e selou a sua boca num beijo arrebatador.
Seokjin provou do seu beijo, entrelaçando as línguas que dançavam, conjuntas. Ali, havia um conforto físico que os deixava extasiados. Os lábios se tocavam, as línguas travavam uma batalha erótica, aplacando um pouco as chamas que, vagarosamente, os consumiam.
Ele não sabia o que sentia, mas sabia o que queria. Seokjin almejava... queria poder tocá-lo, sentir o seu corpo, e abraçá-lo. Queria sentir o seu calor, sentir as mãos dele deslizarem pelo seu rosto em direção aos seus ombros. E assim puxá-lo para si com firmeza. E, como estava disposto a pôr em prática os seus pensamentos, vagarosamente derrubou o corpo grande e forte de Namjoon sobre o colchão, imobilizando-o por completo. Então, seus dedos encontraram os botões da sua camisa, abrindo-os habilidosamente e deixando que o tecido fosse arrancado dos seus ombros até estar a um lado do colchão.
Ele sorriu e provou-lhe os lábios novamente, sentindo uma chama consumir-lhe o corpo. Percorreu com os lábios toda a extensão de sua boca, indo do maxilar à orelha, ouvindo um ofego deleitoso do outro. Então, desceu para o pescoço, sentindo a tensão dos músculos até chegar no peitoral esculpido, onde lambeu e mordeu levemente.
As faces de Namjoon estavam rubras e era visível o quanto ele estava envergonhado. Mas a languidez do toque do mais velho deixava-o entorpecido, cada pedaço da sua pele sendo consumida aos poucos. E, à medida que o desejo o consumia, ardendo em suas veias, ele perdia o pouco do autocontrole que lhe restava.
