Desespero

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Demorei? Sim

E nem tentarei me desculpar, pq já sabem o que vou dizer, às vezes bate a inspiração, às vezes ela some, às vezes da preguiça, mas saiu capitulo, isso é o que importa.

A quem aguardou e ainda acompanha a fic, que espero que não desistam da autora-chan, capítulo fresquinho.

Boa leitura!


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Gai e Iruka chegaram ao local onde os corpos eram levados. Colocaram os aventais e foram em direção ao corpo de Rasa. Sem demora, Umino começou a autopsiar, sempre com o olhar atento do delegado, que já estava começando a ficar habituado àquilo. Analisou primeiro o externo do homem, constatando diversos machucados.

Notou marcas em torno do pescoço, que se não fosse pelas marcas de dedos, o Iruka diria que foram feitas por uma corda ou algo parecido. O que deixou o médico ainda mais intrigado, era o fato de não ter marcas de duas mãos e sim apenas uma.

— O pescoço dele foi quebrado — informou Iruka.

— Achei que tivesse sido sufocamento, pelas marcas — declarou Gai, aos poucos estava aprendo ainda mais sobre medicina e ficava fascinado. Tanto pelo que aprendia quanto pelo médico.

— Não foi isso que matou nosso amigo. A pressão feita foi bem grande e precisaria ser alguém muito grande ou com uma força absurda — Iruka divagou.

— Como o vampiro? — Iruka encarou Gai de maneira acusatória — Ah! O que foi? Vai ignorar que foi ele? Você mesmo disse que foi rápido, então sabia que teríamos outra morte — o delegado se defendeu.

— Ok, me desculpe. Mas tem alguma coisa estranha. Porque o corpo não foi drenado como os outros? Porque Kakashi simplesmente o matou? Até onde ele me contou, as mortes eram sua fonte de alimentação e se Rasa não foi, Kakashi não se alimentou. Isso não está certo — Iruka estava começando a ficar preocupado com seu amado.

— Kakashi deve ter ficado bravo ou apenas mostrou o que ele realmente é. Aquilo que você se nega a ver, Iruka. Um monstro — Gai falou de maneira acusatória, fazendo o médico o olhar bravo.

— Quantas vezes precisaria repetir que Kakashi não é nenhum monstro?! Ele é alguém tentando sobreviver nesse mundo injusto e cruel, com pessoas que não veem nada além das aparências ou das suposições. Ninguém nunca se deu ao trabalho de o conhecer melhor, de entender seu lado da história, de tentar compreender o que o levou a fazer o que faz — o Umino defendia o upir com fervor.

— Pensava que você fosse mais sagaz quando te conheci, Iruka. Não esperava que fosse alguém tão ingênuo. Você era tão cético e descrente e agora parece não pensar ou medir suas ações e isso ainda vai acabar te matando — Gai acabou se exaltando, não entendia como Iruka poderia estar, em sua opinião, tão cego por causa daquele ser.

— Se for começar o mesmo discurso, pode ficar quieto e guardar suas opiniões sobre Kakashi para si. Já basta o Hiruzen ficar me enchendo a cabeça de desconfianças, dizendo que ele não é quem diz ser e que estou no seu cardápio e que ainda foi pago para isso — bradou Iruka revoltado.

— O que quer dizer com "foi pago para isso"? Iruka, não me diga que Kakashi é pago para matar essas pessoas? Elas podem não ser santas, mas Kakashi receber para tirar as vidas delas não é um pouco demais, não? — o delegado estava indignado.

— Gai, não é bem assim — lá estava o médico tentando explicar as atitudes do vampiro.

— Então como é, me explique. Clareie a minha mente, me faça entender como pode ficar perto de alguém que ganha para matar? Como pode gostar dele? — pediu Gai com a voz ainda alterada

1732 - O Ano do VampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora