Nova Vítima

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Capítulo inédito para vocês meus amores...

Um pouquinho menor que os anteriores e gente... preparem vossos corações (olha o exagerooo!!!! Ou não né....)

Espero que gostem

Boa leitura!!


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Iruka ainda estava um pouco atordoado pelos recentes acontecimentos, mesmo que se sentisse leve e ter entendido — esperava estar certo — seus sentimentos eram correspondidos da mesma maneira pelo Hatake. Estava pensando em como seria o futuro ao lado do upir, não conseguia evitar em imaginar aquilo, no fundo, o que mais desejava era poder ter uma vida, um compromisso sério ao lado daquele que ama. Foi tirado de suas imaginações por Gai que havia retornado.

— Hiruzen não estava à minha procura, apenas me pediu para te falar para você ir até o escritório dele na próxima semana, sem falta, se possível amanhã mesmo — declarou com certo desânimo — Você está bem? Na hora nem me toquei que te deixaria sozinho com um estranho...

— Ele não era um estranho — Iruka soltou com ar apaixonado, atraindo a atenção do delegado, que arregalou com os olhos com suas suspeitas.

— Não me diga que aquele era... — o delegado não acreditava que Kakashi tivesse mesmo a coragem de aparecer ali.

— Sim, era o Kakashi — o Umino interrompeu observando o outro se assustar um pouco.

— O que ele veio fazer aqui? Ele nunca veio a nenhum baile e eu nunca tinha o visto. Tudo bem que ele estava mascarado, mas sua presença é intimidante e um pouco aterrorizante. Como consegue ficar ao lado dele sem sentir medo? — quis saber o de sobrancelhas grossas.

— Eu sei que ele não me fará mal algum e aquela pose de intimidador, é apenas isso — declarou Iruka como se estivesse falando de uma pessoa comum.

— Iruka, Iruka. Você dá muita confiança àquele ser. Sabe que ele não é humano e pode estar muito bem... — Gai começou a falar, mas foi cortado pelo médico.

— Não teremos essa conversa de novo. Nossa noite está tão boa, não vamos estragá-la, por favor. Mas o que o senhor Hiruzen quer comigo, ele lhe disse? — o Umino retornou ao assunto do prefeito, para não deixar o assunto upir acabar com a diversão dos dois amigos.

— Não me disse, mas parece ser algo importante, ele estava bem sério, além de estar nervoso. Bem, o que acha de deixarmos as perguntas que não temos respostas de lado e aproveitar o restante do Baile? — perguntou Gai animado.

— Na realidade estou cansado e pretendia ir para casa — Iruka falou um pouco envergonhado.

— Espero que não seja devido à visita que recebeu e ele ter te mandado embora — Gai advertiu com seriedade.

— Não se preocupe, não é por causa dele. Estou realmente cansado — respondeu com sinceridade.

— Então vamos para casa, bela dama — Gai implicou um pouco mais com o doutor enquanto dava o braço como um verdadeiro cavalheiro, ato que fez Iruka rir, mas aceitou de bom grado, saindo os dois daquela forma pelos jardins em direção às ruas de Belgrado.


[...]


Distante do local onde acontecia o baile, um par de olhos vermelhos observavam a escuridão em meio a floresta, onde havia um pequeno casebre escondido entre as árvores, abandonado como se ninguém morasse lá a tempos, o que era verdade. Naquele momento ele não estava tão vazio quanto aparentava, dentro dele estava a presa dos olhos vermelhos.

1732 - O Ano do VampiroOnde histórias criam vida. Descubra agora