Capítulo 2

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POV Nick

Do nada ouve-se:

- CONSEGUI! - era o Karl, será que é o que eu estou a pensar? - Nick, George, tragam o Clay!

Eu e o George fomos até ao Clay e levamo-lo ao Karl, tal como ele tinha dito. Quando chegamos lá, o Karl já estava à nossa espera.

- Clay, vais voltar a ver! - esta frase alegrou-nos a todos - eu estive a pensar, e aquilo que vocês me contaram ajudou, o que Arany tinha era uma ender pearl, em português uma pérola do fim. Para arranjar uma, é presiso matar um ser místico que tem o poder de se teletransportar, chama-se enderman. Cá em Maitake não há porque é um reino bem iluminado, mas em Aurum talvez haja, já que o Arany tinha um. E era isso que faltava.

- É um alto? Uma vez vi uma criatura estranha no meio da floresta, quando eu ia a pegar na minha espada ela desapareceu e soltou partículas roxas. Estava de noite, por isso estava muito escuro, só tinha a luz da tocha que eu tinha. - o Clay parecia ter muita certeza do que estava a dizer.

- Exatamente, tem mais ou menos uns três metros, é todo preto e tem os olhos roxos.

- SIM! Era assim!

- Se matares um podes recolher um dos seus olhos. E podes usa-lo para te teletransportares.

- Como assim "recolher um dos"? Não podem ser os dois? - interrogou o George.

- Não, assim perdem o efeito.

- Mas o que o Arany tinha era verde... - comentou o Nick

- Sim, quando morrem os seus olhos ficam verdes.

- Haaaa

POV Autora

- Chega de empatar, quero voltar a ver, depois podem dizer o que quiserem! - Clay estava determinado, tinha a certeza de que ia dar certo. Afinal, fazia sentido precisar de um olho para o fazer voltar a ver. Mas... e se não resultasse?...

- E já tens algum, Karl?

- Tenho sim George, pedi emprestado a um amigo.

- Então bora, do que estamos à espera!? - O George também estava ansioso, na verdade, estavam todos.

- Ok, vamos lá, então!

POV George

Karl pegou num pó dourado e começou a desenhar no chão, ele desenha extremamente bem. Fez um círculo prefeito, depois fez outro dentro desse, e alguns símbolo entre os dois. (imagem da capa do capítulo)

O Karl dá a mão ao Clay - Clay, não arrastes os pés - o Clay fez o q ele disse, e o Karl deixou-o no meio do círculo - agora senta-te aí com as pernas à chinês.

- Presisas de alguma coisa, Karl? - interrogou o Nick

- Não, desta vez não vou precisar, mas é melhor afastarem-se.

- Ok - disseram o George e o Nick em coro enquanto faziam o que o Karl disse

- Agora Clay, desta vez vai ser mais simples. Não vais sentir nada, e se sentires vão ser só tonturas, por isso é que te disse para te sentares. - o Clay abanou a cabeça a dizer que sim.

O Karl estava à frente do Clay, esticou as suas mãos e disse qualquer coisa que eu não percebi, deve ser a mesma língua dos símbolos ou assim.

A sala começou a tremer, as prateleiras e os livros que estavam arrumados nelas começaram a flutuar. Durou alguns segundos, e depois caiu tudo.

Olhamos todos para o Clay, ele levantou a cabeça em direção ao Karl, virou-se para nós e disse:

- EU CONSIGO VER!

- HEEEEEEEEE - gritamos todos ao mesmo tempo.

O Clay abraçou o Karl - muito obrigado - disse enquanto uma lágrima escorria - por tudo o que fizeste por mim.

O Karl abraçou de volta - de nada.

Eu e o Sapnap abraçamo-los, finalmente vi o Clay sorrir com um sorriso verdadeiro :) !

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Está pequeno, eu sei, mas estou sem ideias, o próximo vai ser maior.

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Entre Guerras (final alternativo) - DreamNotFoundOnde histórias criam vida. Descubra agora