Forest of Love | Namjin

Capítulo Quatro

O dia começou bonito, céu aberto, sol raiando, totalmente diferente do anterior, que havia chovido quase que o dia todo Seokjin não teve disposição para sair de casa, ficou enrolado no seu edredom parecendo um casulo só curtindo a preguiça e o clima gostoso. Mas o dia hoje estava muito convidativo quis aproveitar e ir finalmente fazer a trilha que havia planejado a tempos estava pendindo a todas divindades que a chuva não voltasse para atrapar seus planos.

Tomou banho, vestiu uma roupa confortável, optou por uma calça moletom pois odiava ser picado por mosquitos, então evitaria o quanto pudesse, uma camiseta de mangas curtas branca e por baixo uma camisa de proteção UV, além de se proteger de pegar um câncer de pele, ainda se protegia dos malditos mosquitos, dois em um, SeokJin não pode estar mais orgulhoso de si mesmo. Colocou um boné preto, pegou a mochila que havia preparado, calçou seus sapatos e avisou a Jungkook para não se preocupar que não teria hora para voltar.

Desceu até o estacionamento do condomínio e olhou para o seu tão amando carrinho a tanto tempo parado, devia estar se sentindo abandonado. Fazia tempo que Jin não usava o carro, não podia se dá ao luxo de queimar gasolina sem um bom motivo, uma hora suas economias iam acabar, mas se desfazer dele não era uma opção, tinha economizado por muito tempo, deixado de comprar varios lancamentos de jogos, comeu lamen só Deus sabe por quanto tempo, todo esse sacrifício para conseguir comprá-lo.
Olhou o céu, o dia anterior veio na cabeça de Jin, ele ainda não estava tão confiante quanto ao tempo, então olhou o carro e por receio de acabar pegando chuva na volta para casa optou por sair com seu carro.

O caminho foi tranquilo, para sua sorte não pegou nenhum trânsito e a estrada rumo a floresta que conhecia era totalmente limpo, com pouco vestígios de carros. Chegando um pouco perto do começo da floresta, estacionou o carro no acostamento, pegou sua mochila e continuou o caminho a pé, relembrando todas as memórias que tinha com o lugar. Seus pais o levavam quando criança, habito que ele cutivou por toda a adolescência e também depois de adulto.

Não demorou a chegar no começo da trilha, como imaginava havia pequenas poças de água por conta da chuva recente, mas nada que lhe atrapalhasse de continuar a caminhada, tirando o fato que pisou em algumas poças ao se distrair olhando ao seu redor e sujou toda a barra da calça além do sapato — dária um trabalhão para limpar depois — mas, tinha ido ali para se distrair, pensaria nisso em outro momento.
Caminhou por vinte minutos, Jin deu uma leve pausa para beber um pouco de água, ainda observando seu entorno e sentia o gosto de nostalgia descer pela garganta enquanto bebia da garrafinha que havia levado. Admirava cada pedacinho daquele lugar, os pássaros que cantavam por entre as árvores, as diferentes flores que existiam ali e até uma família de esquilos que levavam mantimentos para casa. Retornou a caminhar após guardar a garrafa na mochila e checar as horas, havia saído no começo da tarde, já passava das três horas e o sol estava forte, no centro do céu, por sorte as copas das grandes árvores faziam bastante sombra e amenizavam um pouco do calor. Jin conhecia aquela trilha como a palma da sua mão, então teve a ideia de desviar o caminho e explorar novos lugares, seguindo pequenos caminhos de terra feito provavelmente por outras pessoas que fizeram o mesmo que si.

[...]

Era terça-feira e finalmente Jimin conseguiu convencer o Kim que precisava ir embora, perdeu dois dias de trabalho por não conseguir dizer não ao jeito manhoso do mais velho, era um exelente funcionário e sabia que tinha privilégios então depois se resolveria com seu chefe, fazer companhia ao seu melhor amigo era mais importante naquele momento.
Namjon estava sozinho novamente, sentado no balanço da varanda tomando um pouco de café enquanto olhava a paisagem. Estava feliz pela dedicação do amigo em ter ficado tanto tempo consigo e sabia que não teria companhia novamente naquela  semana. Estava com o pensamento longe quase não tinha um foco em nada, sua mente quase vazia se não fosse por Monnie fazendo barulhos enquanto mordia um de seus brinquedos próximo aos seus pés.