Capítulo 1: Reencontro

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|KANG S/n|

- Vamos, S/n, se não, a gente vai se atrasar!

- Já estou indo...

- Você está demorando muito!

- Calma, Sarang! Só falta eu colocar meus tênis!

- Vamos, eu estou com pressa!

- Pressa para que? – Ando até ela, que estava parada na porta.

- Você não soube? O professor Smith se aposentou.

- Ah, que bom. Ela já é um idoso, já estava na hora dele sair dessa vida de professor. Mas isso não explica a sua ansiedade.

- Vamos ter um novo professor de matemática!

- E pela sua cara, ele deve ser lindo e atraente. Acertei?

- Provavelmente! Soube que ele é lindo...

- Por favor, não babe no chão. Eu limpei ontem.

- Podemos ir, agora?

- Podemos.

A Sarang me puxa para fora, à caminho da escola. Ao entrarmos, ela vai correndo na direção de algumas garotas encostadas nos armários, abraçando uma delas.

- Ele já chegou? – Minha amiga pergunta.

- Já! Acabei de ver ele entrando na escola!

- Vocês não estão exagerando, um pouco?

- Não estamos, S/n. Ele é impressionante! – Uma das garotas da minha sala se vira para olhar para mim, eufórica.

- Por que a nossa primeira aula não podia ser de matemática? Quero ver como ele é. – A Sarang diz, se apoiando no ombro de uma da garota que abraçou anteriormente.

- Porque agora é a aula vaga! – Digo, sorridente. – E eu vou buscar minha bola de basquete!

- Tantas aulas para a gente fazer, e você quer jogar basquete?

- Não reclama. Eu tive que recusar uma partida de futebol com os meninos por sua causa.

- Tá, vai lá buscar sua bola. Eu fico aqui te esperando. Talvez o professor passe por aqui.

- Vou ser rápida para você não ficar esperando à toa. – Ando pelo corredor, me deparando com o time de futebol do colégio, após alguns passos.

- E aí, gata! – Diz, o capitão do time.

- Gata? Sabe que essa não cola, certo?

- Ok, você é difícil... Vai jogar com a gente, hoje? Você está nos devendo uma partida.

- Adoraria, mas eu pretendia jogar basquete hoje.

- Fica para a próxima, de novo?

- Eu não sei quando, ainda tenho coisas para fazer. – Desvio de sua tentativa.

- Que garota ocupada...

- A culpa é de vocês por terem me nomeado a Princesa das Quadras. Me subiu à cabeça.

- Tudo bem, temos culpa. – Acena com as mãos. – Pode continuar com o que você estava fazendo.

- Prometo que jogo com vocês, na próxima.

- Não faça promessas que não pode cumprir. Sabe que vamos cobrar todas elas.

- Tá! Adeus, meninos! – Volto meu caminho pelo corredor, correndo, pois já tinha demorado demais.

Meu Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora