Capítulo 8: Quebra de expectativa

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|KANG S/n|

Uma garota vem em nossa direção.

Tento soltar minha mão da dele, mas ele a segura firme.

- Como posso ajudá-la? – Ele pergunta à garota, enquanto disfarço, olhando para o livro.

Ele esconde nossas mãos sob a mesa.

- Eu queria te entregar isso. – Estende um envelope para o Jimin.

- Um envelope para mim?

- Sim! Leia quando estiver sozinho. Até mais!

Ela sai correndo da biblioteca.

- Essa garota nem se importou com a sua presença...

- É que, para muitas garotas, eu sou lésbica. Isso, eu não faço questão de explicar. Para outras, eu já tenho namorado. Elas não dão muita atenção à isso.

- Então é isso... Pega. – Me estende o envelope.

- Por que está me mostrando isso?

- Porque eu vou te mostrar alguns dos presentes que eu ganhar à partir de agora.

- São para você. Eu não tenho que ver esse tipo de coisa.

- Não está curiosa? Vai por mim, eu recebo umas cartas um pouco pervertidas, para simples adolescentes.

- Aish... Ok. Mas eu preciso da minha mão.

Ele esfrega seu polegar sobre o meu, antes de abrir a mãos e me deixar puxar a minha.

Abro a carta, lendo cada palavra escrita no papel.

"Jimin, você é muito lindo! Queria que você fosse meu professor particular... Assim poderia te levar para a minha casa...

P.S. - Gosto de você!"

- Aquela garota não está no primeiro ano?

- E você acha que elas se importam com a minha idade em comparação à delas?

- Isso é estranho... E doentio.

- Por que você acha doentio?

- Ela de deve ter, no máximo, uns 16 anos, Jimin. Isso faria de você um pervertido do tipo nojento.

- Se eu fosse um pervertido, você estaria com problemas sérios, não acha?

- Só tem uma coisa... Eu não estou louquinha para me sentar no seu colo. Muito menos, te agarrar. Você não me causa tanto desejo ao ponto disso.

- Fique tranquila. Logo isso será resolvido. – Me lança uma piscadinha.

- Só se for nos seus sonhos!

- Nos meus sonhos, você está fazendo muito mais do que apenas se sentar no meu colo, acredite.

Arregalo meus olhos.

- Park Jimin!

Ele tampa minha boca de imediato, para me calar.

- Alguém pode te ouvir...

Seguro sua mão e a afasto dos meus lábios.

- Se fizer isso de novo... Eu vou morder um dos seus dedos.

- Não faça isso. Eu não gosto de sentir esse tipo de dor.

- Estou atrapalhando em algo?

Me assusto ao ver a Sarang na nossa frente.

Nem tinha visto ela chegar.

- Atrapalhou um pouquinho. – Ele responde.

- Você pode ter ela em outro momento. Agora, temos que ir.

Meu Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora