Capítulo 3: Exaustão

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|KANG S/n|

Pego meu celular e mando mensagem para a Sarang por causa de sua demora.

EU
Aonde você foi?
Por que me deixou sozinha?

SARANG
O Senhor Park queria falar com você.
Como era assunto de família, ele me pediu
para sair.

EU
Aonde você está?

SARANG
Já estou chegando no alojamento.

EU
Vou terminar meu café logo estarei aí.


Desligo meu celular e o coloco sobre a mesa. Como meu sanduíche rapidamente. Pego meu café gelado e vou até o balcão, pagar a conta do meu café da manhã.

- Quanto ficou?

- Já pagaram sua conta. - Ela me responde, sorrindo amigável.

- Hã? Foi uma garota que a pagou?

- Não. Foi aquele senhor do lado de fora. - Ela aponta para a entrada. Posso ver que é o Park Jimin de costas, parado na porta.

- Hum... Obrigada. - Vou até a porta e passo por ele.

- S/n.

- Já entendi! Como você é chato!

- Por que você está irritada? Eu não tive a intenção de te ofender.

- Esquece isso, Jimin. Está me irritando, de verdade. - Continuo andando para longe dele.

- Por que você se irrita tão facilmente?

- Porque eu gosto de ficar irritada.

- Isso não é possível. Você é jovem, mas passa a maior parte do tempo irritada.

- Falou a pessoa que me conhece! - Debocho.

- S/n, pare de ser ignorante!

- Se você não fosse um dos meus professores, eu já teria jogado essa bebida em você por estar me perseguindo.

- Eu não estou te perseguindo. Estou te acompanhando. É bem diferente.

- Diferente, como?

- Estou apenas fazendo o que o Jake me pediu. Tenho que ficar de olho em você quando estiver sozinha.

- Não é como se eu tivesse em perigo ou fosse cometer um ato estúpido. - Arqueio minha sobrancelha, o julgando por essa conversa entediante.

- Depois do que você me disse e o isolamento social que passou antes... Eu poderia pensar o pior...

Paro e me viro em sua direção.

- Você acha que eu cometeria suicídio?

- Não sei dizer... Talvez você parece estar sã, mas vai saber o que se passa na sua cabeça...

- Bom... Entre na lista. Você não é o primeiro a me dizer isso, e acredito que não será o último.

- Para as pessoas pensarem assim, elas devem ter seus motivos.

- Morrer não me agrada, obrigada. - Dou as costas e continuo andando com o canudo entre os lábios. Mas sou empurrada, de repente. - Ei!

- Você é muito chata, sabia?

- Desculpe, mas não é minha função te divertir.

- Não seja assim. Seja mais tolerante com a minha pessoa. Pode ser?

- Não. Prefiro ter que ignorar você.

- Vai mesmo me ignorar? Eu? Jimin?

- ... - Começo com o que falei.

Meu Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora