Capítulo 18: Entregues de bandeja

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|KANG S/n|

Na manhã seguinte, acordo sentindo um peso sobre minha lombar. Que estranho.

- Ugh! O que é isso? – Tento me mexer sobre a cama, mas sinto que meu quadril está imobilizado. Me mexo com maior intensidade, e então, ouço um gemido à contragosto atrás de mim. Abro meus olhos e levanto um braço. Ao olhar sob ele, finalmente o vejo lá...

É o Jimin.

Ele está sobre uma das minhas pernas. Suas mãos entrelaçadas e apoiadas sobre as minhas nádegas, tendo sua cabeça apoiada sobre elas.

- Jimin... – O chamo, enquanto mexo uma de minhas pernas para tentar acordá-lo. Ele solta outro gemido, e o peso levemente aliviado, antes de pesar novamente. – Quando você chegou até aí?

- Hm... Não podemos conversar mais tarde? Ainda é muito cedo... – Ele tira suas mãos e esfrega a bochecha diretamente em um dos lados das minhas nádegas.

- Jimin, para de se esfregar na minha bunda...

O peso em meu quadril se esvai, logo sinto uma parte do tecido do meu pijama ser levantado e ele apertar minha pele, enquanto dá um beijo na minha pele.

- Jimin!

- Amor, quero fazer hoje o que eu não fiz ontem... Posso?

- O que você não fez ontem...? – Reflito.

- Te agarrar. Deveria ter aproveitado que o Jake estava fora de casa...

- Ele já voltou?

- Por enquanto, não. Caso contrário, acha que eu ainda estaria deitado aqui? – Dá um tapinha na minha coxa, apertando seus dedos na minha carne.

- Saia daí!

- Só depois de saber como você está hoje. – Sobe para minhas costas, descansando a cabeça no meu ombro. Ele dá um beijo na parte em que minha regata não está cobrindo, apoiando ambas as mãos no meu travesseiro, me impedindo de levantar facilmente.

- Estou normal.

- Amor, eu estou falando sério... Agora, que está mais calma, você vai reconsiderar o nosso noivado?

- Ah... Sobre isso... Não estou afim de ter essa conversa. – Rolo na cama, o derrubando no colchão e fugindo de seus braços rapidamente.

- Vai mesmo desistir só porque o Jake disse aquelas coisas? Amor, pais são assim mesmo. Sempre encontram o melhor momento para nos constranger.

- Não é pelo o que ele disse...

- Então, o que é?

- Eu tenho que concluir todas as minhas prioridades no momento. Ganhei o último jogo de basquete do ano, estou terminando os estudos e logo terei que me formar. Duas dessas coisas ainda precisam acontecer.

- Sua formatura será em alguns dias... Faz alguma diferença se nos adiantarmos?

- Vamos lá... Você é um professor. Não deveria me incentivar a focar e terminar os estudos, antes de pensar em casamento?

- E como ato de um bom professor, eu me demiti para poder me casar com uma de minhas alunas. Bem... Falando assim, não soou tão legal...

- Porque é estranho. – Dou a volta na cama, me aproximando da janela quebrada.

- Não pude me controlar. Uma das minhas alunas é tão charmosa, que fez com que eu me apaixonasse loucamente, ao ponto de me demitir por essa mulher, a qual eu quero como minha noiva.

- Jimin, eu nunca fui charmosa, como você diz. E tenho quase certeza de que muitos dos meninos me viam como um garoto com seios.

- Com um par de seios desse? Como poderiam ver você como um garoto?

Meu Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora