Capítulo 20: Juntos (FINAL)

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Dias depois...

|KANG S/n|

- Certo. Acho que terminamos a lista. Cabelos arrumados, vestidos comprados e em nossos corpinhos, maquiagem pronta... – A Nari se vira para mim com os braços cruzados e expressão séria. – Só falta o motorista, que está atrasado.

- Eu liguei para o Jimin não fazem 10 minutos. Queria que já estivesse aqui, como num passe de mágica?

- Sim! Isso seria ótimo!

- Para a nossa sorte, ele já chegou. Olha lá. – Sarang aponta para o acostamento em frente ao shopping, onde um carro está estacionado com a janela aberta, mostrando o rosto do Jimin.

- Vamos logo. – Puxo a mão da Nari, já que apenas um dos meus braços não está impossibilitado.

Entramos no carro e fechamos as portas.

- Estão bonitas, meninas.

- Eu sei disso, Park Jimin. Eu sou linda por natureza. – Vejo a Nari jogar seus cabelos de um lado para o outro, através do retrovisor interno.

- Só elogiei vocês duas por educação. A mais linda daqui é a minha noiva... – Se inclina, dando um beijo na minha bochecha.

- Você a ama, ela é sua noiva, vocês estão noivos e apaixonados! Agora, tem como dirigir para que possamos chegar ao baile de formatura que minha namorada quer tanto ir?

- Sou só eu que quero ir, Sarang?

- Desculpe, amor, eu nem gosto dessas coisas... Mas eu te amo e vou te levar para a minha casa depois, então estou realizada.

- Se recuperou rápido... Vamos, Jimin. Não podemos nos atrasar para a cerimônia.

- Se acalmem... Ainda é cedo. – Sai do acostamento, finalmente nos levando ao colégio.

[•••]

- Chegamos, meninas.

- Ok... Minha maquiagem está boa? Meu cabelo ainda está no lugar, não é?

- Respira... Você está linda, Nari. Agora... Vamos entrar antes que eu desista?

- Vamos. Estaremos entrando na frente, S/n. – Puxa a mão da Sarang para que saia do carro junto à ela, deixando à mim e ao Jimin sozinho.

- Está ansiosa, amor?

- Não muito...

- O seu tornozelo está bem? O sapato não está incomodando?

- Não, meu tornozelo está bem... Consigo usar salto alto sem problemas.

- Aigoo... É óbvio que você está ansiosa... Quer ficar aqui para respirar um pouco? Eu posso falar com o... – Ele fala, mas eu paro de ouvir o que ele está dizendo, encarando seu rosto direcionado a mim. Subitamente, eu seguro o colarinho de seu smoking e o puxo para um beijo, sem movimentos lascivos, apenas um selar que não deixei durar muito. – Nossa... Se me quer tanto, vai ter que ser uma rapidinha agora e terminamos depois da cerimônia. Te levarei para a minha casa e comemoraremos no meu quarto. O que acha? – Desabotoa alguns dos botões que seguram seu smoking fechado, apagando a luz de dentro do carro.

- Vamos embora daqui. Não quero participar disso tudo.

- Que? Por quê? – Para de mexer nos botões e acende a luz novamente. – Você se arrumou tanto, amor... – Alcança minha mão, que ainda está segurando seu colarinho, acariciando o dorso dela.

- Não quero ficar no meio de tanta gente. Não estou tão bem assim e não me importo se vou ganhar alguma coisa na cerimônia. Vamos para casa.

- Para casa, você quer dizer... A minha casa? Porque você falou como se fosse nossa...

Meu Querido ProfessorOnde histórias criam vida. Descubra agora