Gabriela de Sá
Explicar toda a situação de uma forma que
Gabriel entendesse era um problema. Passei o caminho da casa dele dizendo que aquela não era a letra do Lucas e sim da namorada dele e tudo mais.Ele estava nervoso ainda, porque, aliás, eu
continuava grávida. Quando eu contei para
ele na noite passada, ele começou a quebrar sua coleção de carrinhos. Ele sempre foi muito protetor. A frase que mais ouvi na minha adolescência dele foi "quando ele quebrar seu coração, não venha chorar pra mim." e eu sempre ia e o Gabriel nunca me negou atenção.— Peça desculpas para o Lucas, sabe como é né, fiquei um pouco nervoso.- disse coçando a cabeça quando parei em frente à sua casa.
Apertei os olhos e dei um beijo na sua bochecha.
— Obrigada por cuidar de mim na noite
passada, apesar dessa sua violência! — revirei os olhos.— Me liga assim que for o médico, ou melhor, quando for ao médico eu quero ir junto, se cuida viu e cuida do meu sobrinho e qualquer que o Lucas apronta você me avisa — disse descendo do meu gol.
— Vou pensar! E não se preocupe com a gente, e o Lucas não é nem doido de fazer algum mal a mim e ao bebê...
— O Lucas não, mas a namorada, toma cuidado viu maninha e qualquer coisa mesmo me liga — ele falou preocupado, meu irmão acredita que ela fez tudo de caso pensado.
— Não se preocupe que eu ligo. Manda um beijo para a Joana e para os meu sobrinhos lindos.
Acenei e dei partida. Liguei o rádio do meu
carro e fui arriscando um inglês falho durante o caminho. Quando entrei no meu apartamento notei o celular do Lucas quebrado no chão perto da parede.Fui até a cozinha para tomar um copo de
água e depois fui tomar um banho. Estava
muito cansada, meu corpo pedia uma folga,
Sorte que amanhã era sábado.A água quente era um alívio para meus pés
inchados, mas deixava minha pele vermelha por conta da temperatura. Apoiei as mãos na parede e deixei a água cair nas minhas costas.— Gabi? — ouvi o Lucas me chamando.
— Tomando banho.
Terminei meu banho rápido e me envolvi em uma toalha, joguei meu cabelo para frente e o enrolei em uma toalha também.
Vesti um pijama do Batman e fui para a sala onde o Lucas segurava uma caixa de bombons trufados, meus olhos brilharam e minha boca salivou.
Olhei para ele que usava uma bermuda
Marron e uma blusa branca e no rosto uns
óculos escuros, só que não eram nem de longe uma armação bonita.— Por que você tá usando isso? — apontei
para a armação quadrada de cor vermelha.
sentei ao seu lado e já abri a caixa, comi um
bombom.— Para esconder o roxo. — levantou o óculos e mostrou.
— Está engraçado. — peguei mais dois
bombons.— Deixa um pra mim. — brigou com minha
mão e pegou um bombom.— Coloca um filme pra gente assistir! — pedi deitando no sofá e jogando minhas pernas sobre as suas.
— Você não é nada folgada. — apertou meu
tornozelo.Lucas colocou a caixa de bombom na mesa de centro, pegou o controle e colocou no Netflix, escolheu um filme super chato de terror.
— Terror não! — reclamei.
— Medrosa. Isso é Coraline!
— Não é medo, é porque é chato mesmo. Preferia ver Batman! Coloca na Disney play.
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Meu melhor erro
RomanceLucas um jovem advogado de 26 anos tem uma amizade de mais de dez anos com a engenheira Gabriela , mas está amizade fica aprova na noite de ano novo quando ambos bebem demais e acabam tendo relações sexuais, e na manhã ambos não conseguem se lembra...