"Será que alguém consegue me amar mesmo eu sendo do jeito que sou?"
Uma história triste, porém fofa e cheia de amor e carinho, que fala sobre a vida de Kenma Kozume, um jovem garoto Trans.
09/10/23: Acabei atualizando a descrição para ter mais det...
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Dia 16 de outubro de 1995, o dia em que mais um membro da família iria nascer.
— Sr.Kozume, o senhor ja pode entrar. — O homem de cabelos escuros levantou da cadeira animado ao ser chamado pelas enfermeiras. — Estou indo! — Disse.
O resto da família estava na recepção pois chegaram tarde, Sra.Kozume nem sabia que estava grávida! foi um desespero para chegarem no hospital a tempo. O futuro pai da criança ligou para a família minutos depois de chegar no hospital e conseguir se acalmar. Ao entrar, o choro do bebê ecoava pela sala, e isso lhe encheu de felicidade! ele era pai agora e isso o deixou muito feliz.
Não muito tempo depois, o bebê parou de chorar.
— Amor, nossa filha não é linda? — Sra.Kozume disse ofegante. — Ela é sim, então, qual será o nome da nossa pequena? — perguntou.
— O nome dela é...
. . . .
7 anos depois...
— Kena-chan! não fique trancada no seu quarto meu amor, a mamãe queria que você saísse para passear e fazer amigos! venha que eu te levo filha! — Sua mãe batia e batia na porta mas nenhum sinal de Kena. — Filha vamos... estou entrando ok?
A porta é aberta e a mãe da garotinha se depara com ela se escondendo debaixo dos lençóis.— Não quero mamãe. Não tenho vontade, não vou, não quero.
— Eu sei minha filha mas... olhe, temos um vizinho novo aqui, ele é apenas um ano mais velho que você, por que vocês não brincam um pouco? — ... ~Silêncio~ — Da uma chance vai?
Antes de falar algo, Kena deu um suspiro. — Ok, mas se eu não gostar dele eu não brinco mais com ele! — Disse saindo debaixo dos lençóis vermelhos.
— Obrigada filha, espero que você faça amizade com ele e não fique tão sozinha...
. . . .
A campainha toca e um pequeno garotinho de cabelos escuros e espetados abre a porta.
— O-Olá, você é a Senhora Kozume? — O garoto olhou para a moça meio tímido pois não era de conversar muito com pessoas novas, principalmente adultos.
— Sou sim! a sua mamãe está em casa? eu gostaria de falar com ela sabe, para nos conhecermos, eu trouxe um amiguinho para brincar com você... ela é meio sozinha então pensei que seria uma boa ideia vocês virarem amigos! — Disse andando um pouco para o lado, para que a garotinha fosse vista.
