Capítulo 4

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Paro o carro na porta do hotel e respiro fundo encarando a fachada luxuosa

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Paro o carro na porta do hotel e respiro fundo encarando a fachada luxuosa. O rosto angelical vermelho e os olhos brilhantes de lágrimas se recusam a deixar minha mente. Para cada canto, a todo instante penso em Aury.

Desço do automóvel entregando a chave para o manobrista que aguardava. Sem nenhuma mala nas mãos entro no hotel sendo recebido por um funcionário simpático.

– Boa noite senhor, posso pedir que busquem suas malas? – Pergunta de forma cortês.

– Não será necessário. Pretendo ir embora pela manhã – Aviso ao homem que apenas assente e me direciona para a recepção.

Duas mulheres, uma ruiva baixinha e outra a morena de longos cabelos pretos estão em pé do outro lado do balcão instruindo a um hóspede sobre algo. Me aproximo aguardando minha vez. Quando o rapaz se vai elas se viram para me encarar abrindo um sorriso fraco e profissional.

– Boa noite –Cumprimento. – Quero um quarto apenas para essa noite.

A ruiva verifica algo no computador a sua frente antes de responder.

– Temos um quarto disponível no segundo andar, não sei se será do seu agrado – Diz franzindo as sobrancelhas e me analisando. Provavelmente notando o relógio caro em meu pulso. Eu o ganhei ano passado no meu aniversário. Aurora quem me deu, pois de acordo com a mesma é elegante ter um relógio, ainda mais se for um que custe 8 mil €. Fora o fato de ele contar as horas, mas isso não é algo com que ela se importa. Um sorriso fraco nasce em meus lábios ao me lembrar dela dizendo todas essas coisas. 

– Desde que tenha uma boa cama e um chuveiro já será ótimo – Brinco pegando a chave ϩ⊘Ӡ. Subo de elevador até meu andar, encontro meu quarto e abro a porta.

Somente após me sentar na cama macia e cheirosa é que me permito chorar. O peso inevitável da culpa me atinge com forma. 

Foda-se que ela é minha irmã

Foda-se que é errado

Foda-se que Isaac me matará caso fique sabendo

Não é mais sobre isso. Nada disso importa mais.

Tudo em que penso é em como eu a magoei, em como destruí sua idealização de que eu era um homem perfeito.

Se eu pudesse voltar no tempo teria a abraçado assim que acordamos, beijaria seus cabelos bagunçados e seus lábios vermelhos. A carregaria para o banheiro e foderia sua bocetinha apertada enquanto a penderia na parede, a água quente escorrendo pelos seios deliciosos e os mamilos endurecidos, implorando que eu os sugue. Prepararia um café da manhã maravilhoso e a mimaria pelo resto do dia, só para passar a noite com a cara no meio de suas pernas chupando seu clitóris durinho de tesão enquanto a safada gozava na minha cara.

O pulsar no meio das minhas pernas me trouxe de volta para a triste, errônea e imutável realidade. Terei sorte se um dia conseguir me aproximar dela sem ser atacado por algum vaso ou ser expulso aos gritos. Até hoje não fazia ideia de como alguém poderia mudar em 24h.

Deadly AuroraOnde histórias criam vida. Descubra agora