20 - ansiedade

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2021 - Scarlett Johansson

Eu acordo cedo, com a cabeça na barriga de Evans, me levanto preguiçosamente, abro a cortinas

- não! Fecha isso - geme Evans - eu quero dormir

Olho o relógio

- são 09:56 - digo - eles devem estar embaixo nos esperando
- problema é deles - murmura - quero ficar com você. Deita aqui

Reviro os olhos

- carente - digo e me deito ao seu lado rindo

Chris sobe em cima de mim, fazendo minha cabeça ficar entre seus braços estendidos, e me beija

- você está linda - diz
- mentiroso - falo - acabei de acordar, devo até estar com olheras
- isso é verdade- fala - mas continua linda
- vamos descer - digo
- chata - murmura

Ele sai de cima e vai para o banheiro

- vou tomar banho - diz pegando uma muda de roupa na mala - quer me acompanhar?!
- meu Deus! - o reprendo
- O que!? - diz inofensivo - nada que eu nunca tenha visto não é lindinha! - diz malicioso e riu

Ele entra no banho e eu acompanho depois de uns 5 minutos pensando se deveria ou não entrar, mas foi uma ótima escolha

Saímos do banheiro, nos trocamos e Evans insiste em pentear meu cabelo, já era 10:27 quando descemos para sala

- finalmente os pombinhos acordaram - diz Scott e rimos - venham comer conosco

Nos sentamos na mesa e fazemos nosso desjejum

- está nevando um pouco fora - avisa Carly - vamos fazer uma guerra depois de bola de neve?!
- vamos - digo e ela sorri

Eu estava bem familiarizada já com eles, como se fossemos amigos a anos, não sentia medo nem me reprimia para dar uma opinião ou apenas conversar.

Após comermos nos sentamos no sofá e contamos histórias para cada um, e até fofocas da vida

- posso contar um conto para vocês? - pergunta Shanna - e o conto dos três irmãos, do Harry Potter

Todos concordamos e ela começa

[Eu realmente vou colocar o conto para vocês, não precisa ler se não quiserem, não vai influenciar em nada]

- Era uma vez três irmãos que viajavam por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para passar a pé e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, eram porém exímios em magia, e então simplesmente agitaram suas varinhas e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Iam a meio da ponte quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado. Era a morte. Estava zangada por ter sido roubada três novas vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a morte era astuta. Fingiu parabenizar os três irmãos pela sua magia, e disse que cada um ganharia uma prêmio por ter sido inteligente o bastante para evita-lá. Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu a varinha mais poderosa de todas as que existiam; uma varinha digna de um bruxo que derrotará a morte! E então, a morte atravessou a ponte, dirigiu-se a um velho sabugueiro na margem do rio, moldou uma varinha de um galho da árvore e entregou-a ao irmão mais velho - diz Shanna - Depois, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a morte e pediu o poder de restituir a vida daqueles que a morte já levará. Então a morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos. Depois, a morte perguntou ao terceiro o que queria. O irmão mais novo era humilde e também o mais sensato dos irmãos, e não confiava na morte. Pediu, então, algo que permitisse que ele saísse dali sem ser seguido pela morte. E a morte, de má vontade, entregou-lhe seu próprio manto da invisibilidade. A morte afastou-se para um lado e deixou os três irmãos continuarem o seu caminho, e foi o que eles fizeram, comentando, com espanto, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes da morte. No devido tempo, os irmãos de separaram, segundo cada um o seu destino. 0 primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar à uma vila distante, procurou outro bruxo com quem tinha desavenças. Armado com a varinha de sabugueiro, ele matou o seu inimigo e o deixou estendido no chão. O irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em alto e bom som, a poderosa varinha que o tornava invencível. Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se silencioso do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O bruxo roubou a varinha e, para à cautela, cortou o pescoço do irmão mais velho. Assim a morte levou o primeiro irmão. Entretanto, o segundo irmão viajou para a sua casa, onde vivia sozinho. Aí, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e girou-a três vezes na sua mão. Para seu espanto e satisfação, a figura da moça em tivera esperança de desposar, antes da sua morte precoce, surgiu diante dele. Contudo, ela estava triste e fria separada dele como que por um véu. Embora tivesse ressuscitado ao mundo dos mortais, o seu lugar não era ali, e ela sofria. Por fim, o segundo irmão enlouquecendo pela saudade, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. E assim a morte levou o segundo irmão. Embora a morte procurasse o terceiro irmão durante muitos anos, jamais consegui encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada é que o irmão mais novo tirou, finalmente, o monto da invisívebilidade e deu ao seu filho. E então acolheu a morte como uma velha amiga e aconpanhou-a de bom grado, e como iguais, partiram desta vida.

For a Long Time - EvanssonOnde histórias criam vida. Descubra agora