23: Imprudentes Apaixonados.

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Terra-12045;
Complexo dos Iluminatis;
Manhattan, NY;

Peggy havia parado em frente a mesa encostada nela. Explicou tudo o que aconteceu e cada palavra dita. Disse que uma semana havia se passado uma semana, o que era estranho porque lá havia-se passado um mês desde todo aquele ocorrido. A mulher tinha os braços cruzados o que destacava seus músculos apertados na jaqueta de couro apertado e suspirou passando as mãos pelo rosto levando os cabelos atrás das orelhas e desencostou da mesa olhando para o chão, já que as mãos estavam juntas atrás da nuca em um claro sinal de nervoso e preocupação. O mago apenas a olhava ainda com as mãos dentro dos bolsos do casaco.

- Ele está trancado no laboratório. - levantou a cabeça e apontou com o queixo para o corredor, indicando que ficava naquela direção.

- E você acha que se eu falar com ele tudo ficará melhor? - Stephen ergueu uma sobrancelha em questionamento.

- De qualquer um aqui, acredito que você seja a melhor escolha. - Peggy foi sincera. - Quer ter certeza? São poucas pessoas que JARVIS dá acesso ao laboratório dele, porque ele odeia que entrem lá para o atrapalhar. Acho que nem o Xavier entra lá. - comentou consigo mesma essa última parte. - Mas eu não posso forçá-lo, - caminhou até ele e puxou a mão dele colocando a pulseira na sala dele. - então fica com a pulseira da Extremis que abre os portais. Até logo, Strange. - fechou os dedos do homem, dando uns tapinhas na mão enluvada dele.

A medida que Carter andou o celular tocou no bolso, ao que parece era Eric e então saiu de lá conversando com ele pelo celular. Stephen passou a olhar para o objeto brilhante, pensativo. Embora o desfecho do embate ele cumpriu com sua palavra e fora que, sua preocupação de semanas tinham fundamentos afinal. Fechou os dedos em volta da pulseira e a guardou dentro de seu bolso. Caminhou para os corredores que daria acesso ao laboratório do Stark.

[...]

Complexo dos Iluminatis;
Laboratório de Tony Stark;

Os dias para Tony se passaram imperceptível para ele, tirando a voz do symbionte na sua cabeça, ele não estava muito alheio ao que se passava do lado de fora daquele lugar. Tentava pensar em outra coisas além do que tinha ouvido, embora tenha falhado miseravelmente e esse maldito alien o lembrasse disso. A relação dele com o alien prateado em sua armadura era bem diferente do Venom com Eddie Brock, já que esse ficava dentro do Reator-Arc em seu peito e era condensado com vibranium. Sentado em um bando pegava a chave de fenda mexendo no braço da armadura. Fazia um tempo que estava procurando um jeito de deixa-la indestrutível.

- Stark, seus pensamentos estão me enlouquecendo. - disse a voz grave daquele filhote¹ de Venom.

- Cara, que coincidência! - falou em ironia. - Sua voz na minha cabeça também está me enlouquecendo! - piscou os olhos, seus olhos deslizando no diagrama na tela e nas informações ao lado.

- Por que você se culpa tanto? - a voz grossa ecoou na sua cabeça.

O fazendo desviar os olhos da tela. Querendo ou não aquele na sua armadura é um fragmento do Venom de Eddie Brock, ou seja, ele salvou o rapaz e resgatou Venom e seu filhote que estava dentro daquela maleta. O curioso é que antes esse "filhote do symbionte" queria tomar posse de seu corpo. Aprimorando a armadura a deixando a prova de fogo e som - suas maiores fraquezas - ele desistiu e aos poucos tem até conversado consigo e parecendo preocupado, embora ele dúvidas se um pouco.

- Além de eu ter matado um monte de gente inocente daquela vez e agora estar deixando o Capitão e o Strange congelados em uma prisão máxima em Wakanda por fizerem o mesmo? - deslizou o dedo sobre a tela olhando atentamente para o braço da armadura.

MY MULTIVERSE OF MADNESS ¦¦ Capitão América Nomade & Mulher de Ferro GodkillerOnde histórias criam vida. Descubra agora