26: Uma Promessa A Ser Cumprida.

17 1 0
                                    

— E então? — depois de uns 3 minutos, uma impaciente Natasha volta a questioná-lo.

Strange estava olhando quase como hipnotizado para a pequena em seus braços. Estava sentado na beirada da cama ao lado da Stark. Acarinhou de leve a bochecha daquela pequena com as pontas dos dedos e sorriu por fim abrindo a boca.  

— Margô. — respondeu ele baixo ainda admirado com o pequeno ser naquela manta rosa.

Natasha sorriu estando orgulhosa por ele não tentar homenagear Steve ou qualquer um dos outros que haviam morrido em campo. Não que ela não gostasse de sua família, mas ela moveu mundos e fundos para limpar o nome dos que haviam ficado contra o Tratado de Sokovia. Os quatro tinha grandes salas contando sua história no grande museu de heróis. Então todos poderiam saber mais de Steve Rogers, de Natasha Romanoff, de Clint Barton, de Bruce Banner, de Scott Lang, dos mutantes mortos, do Quarteto Fantástico e assim por diante. Eles mereciam respeito. No entanto, Stephen Strange merecia paz. Poucos sabiam o quanto que ele sofria.

— Margô Stark Strange. — sorriu olhando de Strange para a sua pequena. — Isso soa perfeito. — falou olhando em seu rosto, surpreendendo o mais velho.

Natasha fez um esforço e envolveu o mago com seu braço direito, apoiando a cabeça no braço dele e com a mão esquerda fazia carinho na filha. Teve a impressão de que quebrou Stephen e sorriu em seguida o apertando e o trazendo de volta a realidade.

— Vai ter que parar de fazer essa cara, se não a criança vai acabar rindo e perdendo o respeito por você. — riu a engenheira beijando o braço dele.

— Idiota. — respondeu em seguida virando o rosto e sentindo um beijo na curva de seu pescoço.

Aquilo causou uma pequena dor no abdômen dela, mas valeu a pena pela reação do Strange. Teve a filha de volta e a alimentou. A Christine voltou e a levou. Ambas teriam alta no dia seguinte.

[...]

Terra-199999/MCU;
Cabana em uma floresta;
Manhattan, NY;

Tony estava em meio ao laboratório em meio a sala aonde estavam algumas coisas de seu laboratório, mas o que o intrigava era aquela foto que parecia ter alguém faltando e aquilo estava-o matando, pois não lembrava algo que tinha que lembrar. Maldito era Stephen Strange, da última vez que ele esteve em sua casa o questionou, o maldito respondeu que não podia dizer, uma luva da Mark 57 foi jogada nele e lembrou de ser segurado pelo Steve e o Happy. Cansado disso deixou aquele porta retratos no lugar e colocou o casaco para buscar a Morgan que estava na creche.

Dirigindo o Audi Etron, parou em frente a cafeteria, caminhou pela calçada e adentrou no local. Estava perto da vitrine do balcão dos doces quando viu um garoto adentrar o local pedindo um café e olhando os da a garota que era atendente. Parecia não ter o notado até que pedisse.

— Boa tarde, garota. Coloca 8 dessas sortidas em uma caixa. Um café e um chocolate em um copo rosa para uma criança, por favor. — ele pediu a vendo anotar o pedido e começando a separá-lo, enquanto gritava para alguém preparar o café e o chocolate.

Por detrás dos óculos da Edith, notou que o garoto olhava para ele, mas aquele olhar era diferente. Era quase como se tivesse emocionado ou algo do tipo, foi então que ele questionou.

— Deseja algo, garoto? — viu ele se atrapalhar e balançar a cabeça.

— Perdão, senhor. É que me lembrou alguém que era como um pai pra mim. — as palavras saíram sem graça e ele estava mesmo atrapalhado, ao mesmo tempo que outro rapaz o questionava sobre seu pedido.

MY MULTIVERSE OF MADNESS ¦¦ Capitão América Nomade & Mulher de Ferro GodkillerOnde histórias criam vida. Descubra agora