15: Um Sonho Se Tornando Realidade!

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Londres, Inglaterra;
Sanctum Sanctorum;

As capas balançavam atrás de seus respectivos donos. Duas pessoas exatamente iguais, porém com estilos diferentes. Se por um lado o Defensor Estranho mantinha a barba rala com um charmoso cavanhaque, os cabelos lisos em um topete bem feito para o lado esquerdo, sendo suas vestes em um azul anil e no peito a águia branca símbolo dos Defensores. A roupa do Supremo Estranho era semelhante ao seu eu dessa terra, mas negras e Levi era roxo em seu interior. Seu rosto era bem marcado na estrutura óssea, as olheiras eram definidas e ele possuía uma barbicha em seu queixo. Os dois estavam de frente um para o outro. O mais velho dos dois mantinha aquele sorriso ladino no rosto.

— Antes você disse que ele queria os Starks das Joias do Infinito. O que quis dizer com isso? — perguntou o Stephen cruzando seus braços.  

O Defensor estava de frente para sua variante insana. Mantinha o livro de capa esverdeada embaixo do braço esquerdo. Seus olhos o encaravam sem nem pestanejar, um vacilo de sua parte e aquele cara faria algo.

— Na verdade eu exagerei! — mudava a expressão um pouco sendo bem expressivo em suas caretas debochadas.

As mãos do Supremo estava atrás do corpo. Seus olhos por vezes moravam o livro de capa grossa nas mãos daquela sua variante. Então essa era a versão que não foi corrompida pelo Darkhold e se ele era um dos que dominou o livro, o homem a sua frente era o incorruptível, deveria a ver uma de suas variantes que foi corrompido por esse objeto poderoso. Talvez tenha cometido um engano com o seu eu dessa realidade, talvez a culpa não fosse dele como pintou.

— E então? — o outro ergueu uma sobrancelha.

O Defensor crusou os braços de modo que parecia estar abraçando o livro em frente ao peito. Alguns fios do topete se moviam por causa da levitação do manto.

— Ele quer sua amiga e aquele mago que estava aqui há pouco. — disse de uma vez. — Quando eu dei uma surra nele, estava me certificando de que o pequeno vínculo de controle havia se quebrado. — Terminou de falar.

— E por que ele quer a Natasha? — perguntou estupefato mudando sua expressão.

A Stark podia ser tudo, mas era uma amiga para ele ou melhor uma irmã, embora as vezes ela fosse aquela irmãzinha chata que ele nunca quis ter.

— Bom, ela é uma mulher variante de uma pessoa super inteligente. Então pensa um pouquinho? — Ergueu uma sobrancelha. — Ele quer o mago como uma espécie de receptáculo e a garota como mãe do filho dele. — explicou suas hipóteses.

— Então a Wanda era só uma distração? — questionou incrédulo.

— Não, ela também foi uma fonte de poder. — continuava a falar.

— Eu tenho que achar a Natasha! — falou preocupado mais do que queria demonstrar estar preocupado com ela.

— Claro, se ele já a não tiver achado ela antes. — deu de ombros movendo as mãos fazendo vinhas irem contra o Defensor.

A mão do defensor se moveu e ele bateu naquelas vinhas a fazendo retornar. Se virou, enquanto o vermelho manto se movia para o lado. Com a mão esquerda abriu o livro no meio e depois voltou seu olhar aquele ser irritante.

— Muito engraçado! — se virou para ele estreitando seus olhos.

— Só estava vendo o quão atento você estava! — respondeu com cinismo e depois deu de ombros levantando as mãos. — Livro dos Vishantes, eu conheço bem esse livro e uma bela escolha!

MY MULTIVERSE OF MADNESS ¦¦ Capitão América Nomade & Mulher de Ferro GodkillerOnde histórias criam vida. Descubra agora