You are my Fever - JENLISA

CAPÍTULO 2

POV LALISA MANOBAN

–Manoban você só pode ser louca. - Jisoo não conseguia parar de rir de toda a história que eu contei. –E se ela processar você?

–Pelo o que exatamente Chu? eu estava certa a todo momento. - falei enquanto tomava um gole do meu café.

–Sei lá, essas mulheres que você fica parecem ser um pouco psicopatas. - a morena falou me arrancando uma risada, ela estava certa as mulheres com quem eu ficava tinham uma cara de psicopatas, talvez eu tivesse um fetiche em mulheres assim.

–Chega de falar de mim e das mulheres que eu ando pegando, quero saber o motivo de você ter me trago aqui.

–Ah claro, você se lembra da garota que eu ando conhecendo melhor? - confirmei com a cabeça em positivo.

Jisoo havia conhecido uma garota misteriosa no tinder, mas ela nunca tinha me mostrado a tal garota e ela já estava nesse rolo a quase um mês.

–Então, iremos a um encontro na terça à noite e ela irá levar uma amiga e eu queria saber se voc...

–Não, nem pensar. - a interrompi antes que ela terminasse aquela pergunta.

–Lalisa por favor, prometo que dessa vez você não vai se arrepender. - a morena estava a ponto de me implorar.
–Você disse isso da última vez.

É o seguinte Jisoo sempre foi doida para me desencalhar, por isso ela arranjava esses encontros com as amigas das garotas que ela costuma conhecer, mas a verdade é que isso nunca dava certo ou as garotas eram feias ou elas eram emocionadas que queriam no mesmo dia já casar, fora algumas que só me queriam por que sabia do meu status e sabiam que eu tinha muito dinheiro.

–Lisa, eu imploro para você. - a mulher saiu da sua cadeira se ajoelhando na minha frente e com isso chamando a atenção de algumas pessoas que estavam na cafeteira, que por sinal estava cheia.

–Jisoo pelo amor de deus, se levante. - eu tentei levanta-lá, mas a mulher parecia estar grudada no chã,  fora que parecia uma criança birrenta. –Se você acha que irá me convencer desse jeito está enganada. - falei desistindo de levantar ela e cruzei os braços.

Ter dito isso foi uma péssima ideia pois a mulher havia se jogado no chão literalmente e começou a rodar como se fosse um peão, a atenção das outras pessoas que nós não tínhamos acabava de se tornar toda nossa, eu estava morta de vergonha e eu só tinha uma única opção para parar aquela louca.

–TUDO BEM, EU ACEITO!! - gritei chamando a atenção da mulher que no mesmo momento se levantou do chão e sorriu largamente como uma boa sinica que ela era.

–Obrigado Lali, você vai adorar. - falou enquanto limpava sua roupa e voltava pro seu canto como se nada tivesse acontecido.

–Você tem 27 anos mesmo? - perguntei vendo a mulher rir abertamente. –Sério as vezes você parece uma criança de dez anos.

–Só faço isso pra conseguir o que eu quiser de você. - disse piscando em minha direção e eu revirei os olhos.

E assim se levou meu sábado eu e Jisoo ficamos mais uma hora na cafeteira apenas falando de assuntos aleatórios e coisas da empresa, depois que saí da cafeteira fui a um shopping para fazer algumas compras e como sempre era de se acontecer, acabei encontrando vários fãs que me pararam para tirar fotos e me entregar cartinhas, eu amava esse carinho deles.

Quando cheguei em casa o relógio já marcava oito da noite, meu dia foi bem movimentando e o que era pra ser um dia de folga todo na cama acabou sendo um dia até que produtivo. Depois que jantei, tomei meu banho e fiz minha higiene de sempre fui diretamente para a cama, foi quando deitei nela que percebi o quão cansada eu estava, acabei pegando no sono mais rápido de que pensei e assim se passou meu sábado.

NA SEGUNDA...

Eu estava tão concentrada no meu trabalho que mal tinha tempo para nada, sempre é assim dia de segunda, cheio de reuniões de pessoas querendo perturbar meu juízo, papéis infelizes para assinar, argh, como eu odeio isso.

Além de ficar atordoada com meu trabalho eu ainda tinha que ficar pensando naquela loira hoxigenada que tinha que devolver minha camisa, se aquele ser pensa que pode me enganar e sumir com minha camisa ela vai está muito enganada, eu a encontro até no inferno.

Talvez vocês devam está se perguntando o por que eu quero tanto uma camisa idiota, mas aquela camisa tem história ela era especial por um motivo, meu pai havia me dado quando ele havia me comunicado que eu finalmente iria comandar as empresas da marca dele isso aconteceu quando eu completei maior idade, aquela camisa sempre me deu sorte, pra vocês pode ser algo idiota, mas pra mim é algo super importante.

O dia parecia está se arrastando, mas sempre é assim com as segundas desgraçadas, não há nada que eu odei mais do que as segundas-feiras, aquele era o pior dia da semana sem dúvidas, eu com certeza jamais confiaria em alguém que ame uma segunda. Já se passavam das quatro da tarde e eu já havia terminado praticamente tudo que eu tinha que fazer, apenas faltava alguns papéis para assinar e outras coisas ali, eu estava bastante concentrada até que meu celular começa a tocar, olhei a tela e me deparei com um número desconhecido, com certeza deveria ser a vagabunda ligando para devolver minha camisa.

–Finamente sua vadia, pensei que iria sumir com minha camisa. - falei assim que atendi a ligação.

–Primeiramente, vadia é a sua mãe  e segundo só queria dizer que sua camisa de merda está concertada. - a mulher estava com uma voz diferente, talvez fosse por causa do celular que mudasse um pouco a voz, mas não dei importância.

–Ótimo, quero ela aqui em meia hora. - a verdade é que eu estava sem paciência e queria dar um fim nessa tour o mais rápido possível.

–Sinto muito, mas eu não poder... - não a deixei terminar.

–Ah pode sim, venha até a CELINE da rua Hollywood Boulevard, fale para a recepcionista que eu estou a sua espera senhorita? - perguntei percebendo só agora que eu não sabia seu nome.

–Senhorita vá tomar no cu. - e assim sem mais nem menos a vagabunda desliga.

Acabo de encontrar mais um motivo para odiar segunda.