Here Comes the sun

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Little darling
The smiles returning to the faces
Little darling
It seems like years since it’s been here


Regina chega ao dormitório cantarolando “Here comes the sun” que tocava em seus fones de ouvido, estava exausta do dia de trabalho porém ter encontrado Emma por acaso na lanchonete havia dado um brilho diferente ao seu dia.

O pequeno apartamento disponibilizado pela universidade, dois cômodos e um banheiro, estava vazio. Zelena deveria ter saído com a mulher com quem havia ficado no bar na noite passada. Mills gostaria de entender como a amiga conseguia manter todo esse pique depois de seis anos nesse ritmo.

(Não que Regina não tivesse vivido intensamente e de maneira bem parecida com a da ruiva mas talvez o bônus de também ter que trabalhar para se manter e sua disposição por viver tudo o que lhe foi negado na adolescência já se esgotou, e agora ela só estava cansada de tanta pegação e curtição)

Ela retira os fones e coloca o walkman sobre a mesa de cabeceira ao lado de sua cama, apanha uma muda de roupa limpa e vai tomar seu merecido banho.

Espero que ainda tenha água quente...

A morena saiu do banho sentindo-se plena, pretendia estudar para a aula de direito penal com a professora Annelise. Ela teria que apresentar a defesa de uma mulher acusada de matar o marido e ela pretendia chegar na aula bem afiada com a argumentação para defender sua cliente hipotética.

Estava bem confortável com sua camisa do Queen que era o dobro de seu tamanho e uma calcinha confortável, bem acomodada na cama já estudando melhor o caso quando o telefone começou a tocar. Franziu o cenho estranhando a ligação, desde que ganhou aquele trambolho (maneira carinhosa pela qual chamava o celular) de presente de Henry no último natal, poucas pessoas eram as que ligavam para ela.

(Ou para quem ela havia passado o número, não é porque tinha fama de pegadora que significava que Regina Mills era uma pessoa muito sociável. Quem curtia manter contato era sua melhor amiga, já ela fugia)

Estava prestes a recusar a ligação para se concentrar em seu trabalho quando se lembra de quem poderia ser e um sorriso ilumina seu rosto e prontamente atende.

—Alô.

— Olá Regina Mills. — respondeu Emma com sua voz suave do outro lado da linha.— Como está minha advogada rockstar e garçonete nessa noite outonal? — perguntou com gracejo.

Regina riu e deixou as anotações e livros de lado e se recostou na cabeceira da cama.

— Bem ainda falta um pouco pra eu ser uma advogada de fato mas garçonete rockstar e gata sou mesmo. — Mills respondeu.

— Eu não lembro de ter incluído o gata no cumprimento...

— Ah não? — perguntou Regina sonsamente. — Achei que tinha falado.

— Como você é convencida Mills! — disse Emma rindo.

— Convencida não, confiante. E respondendo sua pergunta estava estudando pra aula de segunda.

— Oh devo estar te atrapalhando então, eu ligo outro dia. — Swan falou em tom preocupado.

— Nah sem essa Swan! Amanhã estou de folga então posso passar o dia estudando sem problemas.

— Okay, se você diz...

— E você o que está fazendo? — a morena perguntou curiosa.

— Estava assistindo Star Wars: O império contra ataca e lembrei de você. Então decidi te ligar.
Regina franziu a testa ao ouvir aquela informação. O que tinha a ver ela e aquele filme, que aliás ela nunca havia assistido.

Swan & MillsOnde histórias criam vida. Descubra agora