Eu Não Confio Nas Pessoas

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Eu chorei tudo que tinha pra chorar dentro do carro, mas me acalmei e peguei a Manu na escola, ela ficou animada, levei ela pra comer um lanche e brincar no parque que tinha no shopping, ela a todo momento perguntava pq a mãe não estava com a gente, eu dizia q ela estava trabalhando.

Quando ela estava brincando no parque meu celular vibra, era msg da Ju pedindo pra eu deixar a Manu na casa da Laís pq iria sair, eu fiquei morrendo de vontade de perguntar pra onde, com quem, mais depois daquela conversa era melhor não.

Cheguei na Laís a Manu correu pra brincar com a Ceci.

Eu sentei com a Laís e Israel na varanda.

Laís - Pra onde a Ju foi? Que ela não é de sair assim?

Rodolffo - Não sei cara, eu sou a última pessoa que ela contaria alguma coisa.

Israel - Vcs brigaram?

Rodolffo - Não, tivemos uma conversa, ela acha melhor a gente manter uma amizade só, pela Manu e eu aceitei, eu não tenho o que fazer gente, ela nunca me iludiu, eu que criei expectativas de virar um namoro. Aquilo de ir encontrar a Aline em Minhas tbm não foi certo, eu só não quero me afastar da Manu pra mim é a minha filha.

Laís - Eu achei a Ju estranha, eu conheço ela, tenho certeza que ela não quer ser só sua amiga e ela só está pressa no passado que ela sonhou.

Meu celular toca era ela, atendi,  estava chorando me pedindo pra ajudar , eu levantei na hora e fui pro carro.

Israel - O que foi?

Rodolffo - A Ju me ligou chorando pedindo pra buscar ela, aconteceu alguma coisa. Cuida da Manu eu mando msg depois.

Eu achei estranho quando cheguei, ela estava toda encolhida no canto , estacionei e fui até ela, eu vi o vestido dela quase caindo e tirei minha blusa e coloquei nas costas dela.

A hora que  me disse q aquele desgraçado do Gustavo tinha tentado do beijar ela, eu tive vontade de entrar naquele bar e acabar com a vida dele, mais ela estava muito assustada, então preferi cuidar dela primeiro.

A levei pra minha casa, chegamos na sala eu sentei com ela e pedi que me explicasse o que tinha acontecido, e pq estava naquele barzinho sozinha.

Juliette - Eu não quero te magoar Rodolffo.

Rodolffo - Ju olha pra mim, nada mudou a gente é amigo.

Juliette - Depois que você saiu eu me senti uma covarde, estava revoltada, chorei muito e fui pela primeira vez em 3 anos olhar as redes sócias do Luiz, eu vi ele com a esposa segurando um bebê no colo, falando que era a família dele.

Ela começa a chorar, eu a abraço, ela se acalma e volta a falar:

Juliette - Eu fiquei com muita raiva, minha filha passou mal por falta dele, não é justo Rodolffo, eu queria ter uma família pela primeira vez na minha vida.

Rodolffo - calma. É por isso que você foi pro bar beber?

Juliette - Foi, eu não queria ser a Juliette a forte, ou a mãe, eu só queria me esconder do mundo e sofrer em paz, la eu sempre ia com o Luiz, então resolvi ir e comecei a beber demais encontrei o a Gustavo e convidei ele pra sentar comigo, a gente dançou.

Essa hora eu até cocei minha cabeça.

Juliette : Depois ele me chamou pra sentar em uns sofás que tinham lá, eu fui, tava mais tranquilo, ele começou a ficar estranho, foi se aproximando, disse que eu tava muitos gostosa e me beijou, enfio a mão debaixo do meu vestido eu consegui chutar ele, e quando me levantei, ele ainda puxou meu vestido e quebrou a alça.

Eu levantei e coloquei as duas mãos na cabeça, nervoso, com raiva, indignado.

Juliette - Vai pode dizer que você tinha razão.

Me ajoelhei na frente dela.

Rodolffo - Ei, para de ficar na defensiva. Eu percebi sim as intenções dele com você e fiquei bravo justamente pq você não conseguia perceber. Mais isso não quer dizer que tô satisfeito pq tive razão. Eu não quero que ninguém toque em você pra te machucar, eu quero ir atrás dele e arrebentar a cara dele, mais em primeiro lugar está seu bem estar.

Ela abaixou a cabeça.

Juliette - Desculpa Rodolffo, eu nunca passei por isso, eu tô com estômago embrulhado, com raiva com nojo. Pq eu nunca percebo as más intenções das pessoas? Pq? Eu sofreria menos. Pq quando eu confio nas pessoas elas me traem?O que eu tenho de errado?

Rodolffo - Nada, nada olha pra mim, você não tem culpa do caráter de ninguém.

Juliette: Parece que eu não sou suficiente pra ninguém, estão sempre me descartando, me usando.

Rodolffo - Você é suficiente pra mim, pra Manu pra nossa família, nada fora importa, você procura tanto uma família e eu tô bem aqui querendo ela com você.

Ela me olhou e eu não resisti, eu amo essa mulher, eu amo o efeito que ela causa em mim. Eu a beijei e ela retribuiu, eu a peguei no colo e fomos nos beijando até o meu quarto. Eu deitei comê-la  na cama , os beijos começaram a ficar mais intensos, entre uma respirada e outra eu disse:

Rodolffo - Eu te amo.

Ela me deu um sorriso lindo, não disse que me amava, mais eu me senti amado e era isso que me importava.

Tirei minha roupa e o vestido dela, ela tinha um corpo lindo, o cheiro maravilhoso me deixava louco, a gente se beijava com desejo, depois eu percorri o corpo dela com beijos e mordidas, logo eu a penetrei, e ela gemeu alto e aquilo me deixava mais louco, nos amamos e logo chegamos ao orgasmo juntos.

Não falamos uma palavra, não era preciso, a gente deitou de conchinha e dormimos.

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