Alice ainda tentava usar a pedra da feiticeira, tentando achar onde meus irmãos estão, mas eu reconhecia que para usar aquela pedra se precisa de um grande esforço.
Mas algo dentro de mim me diz que eles estão bem, que estão vivos.
Eu encaro Sam, o mesmo mexia em uma pequena máquina, algo que ele estava inventando.
Ele é conhecido como o príncipe mecânico, não há nada que ele não consiga fazer ou concertar, sua identidade como líder dos rebeldes de illyria nunca fora descoberta, e dúvido muito que algum dia seja.
Sua organização é muito sigilosa, todos os rebeldes são discretos demais, treinados, completos espiões.
Os rebeldes vão contra o rei anjo, o que governa a magia, o que a quer só para si.
Sua manipulação com o poder, com aquela tamanha magia, está insuportável e forte demais, ele está escravizando os humanos na cidade da poeira.
Está levando todos os escravos para lá, para que ele se beneficie com os serviços a base de chicotadas e torturas. Até mesmo crianças estão sendo escravizadas.
E os rebeldes estão aqui para tentar derrubar ele do trono, para abolir a escravidão, para que os humanos sejam libertos e que deixem de ser escravos pessoais de outros feéricos de classe alta.
Ouço uma baixa melodia que se torba um pouco mais alta, encaro Sam que sorriu, batendo as mãos uma na outra, se afastando da máquina.
— Há música saindo dela? -pisco, surpresa.
— Não me pergunte como fiz, nem mesmo eu sei, estou trabalhando nisso faz alguns meses. -ele diz.
Uma coisa tão pequena, uma caixinha branca e delicada, com arabescos prateados a enfeitando.
— Sei que gosta de música. —ele se aproxima— fiz ela para você.
— Sam..
— Vamos dançar, loirinha. -ele sorriu.
Ele me puxa para si e solto uma risada.
— O que está fazendo? -questiono.
— Dançando com uma bela dama. -ele segura minha mão, sua mão livre se centralizando em minha cintura.
— Como sempre, um cavalheiro. -o encaro com zombaria.
Ele pisca para mim e eu ponho minha mão livre em seu ombro.
Ele desliza uma vez comigo, valsando pela sala de máquinas comigo. Dando piruetas.
Ele me ergue no ar, me pondo lentamente no chão. Eu sorri para ele.— Seu sorriso é a coisa mais linda que já vi. -ele diz.
— Ah, sim? -questiono.
Ele assente.— Depois de seus olhos, e depois de você. -ele me põem de costas para si, balançando lentamente comigo.
— Então, posso dizer que também acho você bonito em muitos pontos. -digo.
— Ah, sim? -ele beijou meu pescoço.
Eu suspiro, assentindo.
Ele me gira, me trazendo para si em um único puxão.
Ele me beija, soltando um suspiro, minhas mãos seguram o seu rosto quando retribuo o beijo do rebelde.
— Eu te amo. -ele murmura contra meus lábios.
Meu coração se aquece, borboletas voando na minha barriga, como sempre fazia cada vez que ele dizia aquelas três palavras.
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Essência De Magia
FantasyEm um país onde a magia é controlada pelo magistério, uma jovem luta pela sua vida e pela sua liberdade e a do seu povo, Kalliope Fray é um recipiente de magia, uma portadora da essência mágica que é proibida no governo de illyria, sendo a última a...