O guardião do Conde (Livro Dois )

O julgamento final.

Mew.

Senti meu coração acelerar, pela primeira vez em toda minha existência, eu pude sentir meu coração batendo, isso poderia ser porque agora sou um meio fada ? Não era possível, eu estava tao feliz eu sorria feito um bobo, com aquelas palavras do Gulf, ele me amava, e não conseguiria se controlar. Eu nunca me senti tao nervoso e feliz ao mesmo tempo. Entao disse.

— Eu me controlo por nos dois, esta bem venha, apenas quero ficar abracado a ti.

Ele não resistiu, tirou a coberta da cabeça, arrumou os cabelos bagunçado e se encostou em meu ombro e eu o abracei.

— Viu, não vou te atacar.

" Se me atacar eu é que vou perder a cabeça, mas quero ficar assim abraçadinho com você Mew"

Mew ouviu seus pensamento e riu olhando para ele, segurou o queixo do padre e beijou seus lábios delicadamente.

— Boa noite Gulf e sonhe comigo.

Gulf sorriu e adormeceu nos braços do Vampiro.

No dia seguinte. No tribunal eclesiástico.

— Entre o caso 666, o padre Gulf Kawanut e o Padre Max tanapol por favor.

Gulf e Max entraram em silêncio no tribunal, olharam para o lado direito seus amigos na plateia torciam por eles, Gulf ficou mais aliviado quando olhou para Mew, sorrindo para ele e ouviu seus pensamentos.

" Você é inocente, vamos sair juntos daqui, te amo. "

Ao ouvir aquele pensamento, Gulf acena para ele e se senta diante do juiz .

— Sr. Gulf Kawanut, depois de se passar um ano, eu lembro bem o que prometeu a mim, eu li todo seu diário e confesso que achei muito interessante.

— Obrigado vossa excelência.

— Mas, você trouxe as provas ?

— Sim vossa excelência, estão todos aqui na mesa. — O advogado de Gulf e Max entregou a pasta cheia de provas e inclusive o DVD de Marvius.

— Vamos ver suas provas com um DVD também não é, por favor coloque esse DVD, vamos assistir.

O filme começa com o Marvius aparecendo.

Boa noite seres das trevas, antes vou me apresentar. Sou Conde Marvius e sim sou um vampiro de 400 anos. Estou aqui para revelar toda verdade sobre o padre Gulf Kawunut que vocês acusam de assassinato, bom na verdade ele é inocente. Posso provar que não foi ele quem matou a pobre freira que por sinal me servia me dando seu sangue e sexo todas as noites. Marvius parou e começou a rir e depois continuou. Essa informação vocês não sabiam não é, mas enfim, na noite do assassinato a freira estava hipnotizada e todas as quinta-feira ela me esperava, mas aquele dia ela não queria mais me servir pois a idiota estava se sentindo culpada, porque ela me fazia um favor em troca de sexo. Sabe as mortes das crianças no rio perto do hotel e as mortes dos adolescentes da escola ? Entao ela fazia o trabalho e me trazia as crianças para mim e eu levava as crianças e adolescentes para meu mestre se banhar do sangue dos inocentes. Acho que vocês não queriam ouvir isso não é, mas perdoe essa freira, ela agia como uma louca descontrolada e claro eu a usei também e não me orgulho disso. Entao Gulf e Max não tem nada a ver com os crimes que vocês estão os acusando, eu sou o culpado das mortes junto de meu criador Lorde Gulf o vampiro original, foi para ele que a freira levava as crianças para se banhar do sangue delas.

No video, Marvius grava a freira levando algumas crianças para o Lorde Gulf que estava em um estado deplorável, por sorte o juiz, os frades e freiras que estavam presente no julgamento, olharam horrorizados para a cena e não perceberam a semelhança entre Gulf e o lorde Gulf, pois ele estava muito cadavérico e Marvius jogava o sangue das crianças na banheira onde Lorde Gulf se banhava, algumas freiras observando a cena, ficaram horrorizadas umas saíram da sala não aguentando.

Gulf tentou segurar as lagrimas e pensou naquelas pobres crianças, era tudo culpa de seu irmão gêmeo e desejou que ele apodrecesse no inferno por tantas maldades que ele fez. Ele queria pedir desculpas aos pais das crianças de alguma forma.

Como ninguém conseguia mais ver as atrocidades de Lorde Gulf, o juiz pediu que parassem de reproduzir o video e disse.

— Pelo amor de Deus, desliguem isso, santo Deus como podem fazer essa crueldade.

Gulf ficou calado olhando para o Juiz esperando seu veredito.

— Encerro essa audiência por aqui, padre Gulf e padre Max declaro que são inocentes dos assassinatos das crianças e a morte da freira Agnes . Sem mais.

O juiz bate o martelo na mesa, e todos da sala principalmente Savina, Ravy, Tul e Mew comemoram indo até os dois inocentados.

Gulf não acredita e começa a chorar abracando o amigo Max.

- Estamos livres meu amigo, somos inocentes. Inocentes.

Gulf abracou Mew, depois abracou Ravy e Savina, quando ele vê vindo em sua direção o Bispo pedro.

— Meu jovem eu sabia que você era inocente, estava torcendo por você ali atrás.

— Bispo Pedro, sua benção.

— Deus o abençoe, vocês dois merecem, meus meninos.

O bispo abracou os meninos, ele nunca acreditou que Gulf e Max eram assassinos, ele sempre acreditou neles.

— Meninos agora que vocês são inocentes, vocês precisam vir comigo, eu sei que você padre Gulf tem algo a me dizer não é mesmo.- disse Bispo Pedro olhando para Mew.

— Claro bispo, eu quero te apresentar uma pessoa muito importante para mim.

Mew se aproximou perto de Gulf .

— Bispo Pedro, quero que conheça Conde Mew.

Mew estendeu o braço para o bispo e ele se surpreendeu com o gesto do bispo. O bispo sorriu e abraçou o vampiro e disse-lhe sussurrando em seu ouvido.

- Cuide bem do meu menino, tem a minha benção.

Gulf não entendeu o que o Bispo disse ao Mew, mas viu que o mesmo sorria alegre.

- Bom meninos, espero vocês amanhã no meu escritório, e meus parabéns padre Gulf e padre Max.

— Eu que agradeço senhor Bispo.

Gulf não se aguentava de alegria, e viu Max muito alegre perto de Tul, eles precisavam se controlar para ninguém perceber que os dois se amavam. Mew olhava para Gulf e acenou para ele sorria ate que ele se aproxima.

— Agora sou todo seu, nada mais pode nos separar.

Gulf.

Ele tinha razão, nada agora poderia nos separar, eu estava tao feliz que minha vontade era de abraca-lo e lhe dar um beijo cheio de amor, mas eu não podia, não ali, eu precisava me controlar, mas eu disse em pensamento olhando fundo em seus olhos.

" Vamos para outro lugar, tenho uma coisa para te peguntar "

" Seu pedido é uma ordem. "

Saímos do tribunal e Mew pegou em minha mão e saímos juntos, mas quando íamos para um outro canto, vejo 5 homens de sobretudo parados em nossa frente. Mew ficou encarando eles e pela cara dele, não era nada bom.

Logo em seguida Ravy foi atrás da gente e ficou olhando para os homens ali parado e disse.
_ Venham comigo, isso não é nada bom.
Gulf olhou para os homens encarando eles e perguntou.
_ Que, são eles ? O que querem aqui ?
_ Eles são do meu clã, os The cursed Blood. Vamos meu amor.
E Gulf, Mew junto de Ravy, foram para um outro lado do Taberna sem que aqueles homens os seguissem.