O guardião do Conde (Livro Dois )

A despedida

Quando Mew  se inclinou para beijar Gulf, ele estava ajeitando os cabelos ele sorriu colocando a maquiagem em seu espelho e olhou para ele.

-Você vai descer para tomar café com a rainha ?

- Sim amor, eu vou na frente , temos que falar para sua mãe e Ravy que vamos voltar para Transilvânia.

Ele sorriu terminando de arrumar os cabelos . Terminando de arrumar ele viu Mew e se levantou para beija-lo . Ele o agarrou pela cintura e deu um beijo terno .

- Quer que te espero ? -perguntou ele abraçado ele.

Ele sorriu olhando para ele e balançou a cabeça.

- Pode ir na minha frente, vou terminar de me arrumar e já desço.

- Como quiser.

Ele deu mais um beijo na bochecha dele e saiu dando uma piscadela e Gulf sorriu todo bobo.

Finalmente ele se sentia muito feliz, a pessoa mais feliz do mundo, ele  não conseguia evitar o sorriso e de pensar na noite maravilhosa que ele teve, em quanto ele escolhia qual roupa usar, desta vez ele não queria por uma roupa tradicional de seu reino, ele pegou em sua mala as roupas que ele gostava de usar , deixou do lado uma blusa preta de gola em v com uma calça de couro e uma bota que vinha até os joelhos, rapidamente ele vestiu , mas quando estava quase terminando de por as botas ele sentiu uma dor imensa no abdômen .

- Caramba que dor !

Gulf nunca tinha sentido uma dor como aquela, até cambaleou se segurando na cama, sua visão ficou um pouco turva e depois uma pontada no coração.

- Ah ! Droga eu tô sem ar , o que está acontecendo !

Ele não queria preocupar Mew, apenas deitou um pouco na cama para se recompor. Dentro de três minutos a dor parecia estar cessando, a visão voltando ao normal, ele respirou fundo e como a dor tinha vindo do nada ele também desapareceu. Ele achou estranho mas conseguiu se levantar como se nada tivesse acontecido. Viu a garrafa de água em sua cabeceira e tomou um gole.

Ele respirou fundo e fechou o quarto descendo as escadas para encontrar sua mãe e seu marido.

Na mesa Galany conversava alegremente com Ravy e Mew , os dois prestavam atenção nas histórias contada por ela. Quando Gulf apareceu e Mew  se levantou indo até ele, pegou em sua mão e o conduziu até a mesa.

Gentilmente ele empurrou a cadeira para ele sentar, ele agradeceu sorrindo e Mew voltou a sentar do lado dele.

A rainha olhou para os dois feliz e começou a dizer.

-Vejo que dormiu bem meu filho  ?

- Sim mamãe, a noite foi maravilhosa . Respondeu com o rosto ruborizado.

- Que bom, fico feliz pelos dois. Ah seria ótimo se vocês adotassem um filho .

Gulf  quase engasgou quando ouviu dos lábios de sua mãe falar filho.

- Não mamãe isso é não vai acontecer, eu odeio crianças, nunca gostei , se eu e Matheus adotar uma criança é capaz de eu perder no mercado, eu nunca fui bom com elas, são pegajosas e choram demais.

Respondeu atordoado olhando para Mew que também estava desconfortável.

- Meu  filho, não esqueça que em Algantar tudo é possível, vocês podem adotar um belo bebê fada.

Matheus olhou com surpreso ao mesmo tempo feliz e preocupado.
- Meu amor, você não pensa na ideia, eu para falar a verdade, eu gostaria de ter filhos com você, podemos sei lá tentar barriga de aluguel na Transilvânia.
- Nem pensar Mew, eu já disse não quero filhos, e vai se acostumando com isso. E você é um vampiro esqueceu , isso é impossível.

Mew ficou tristemente ofendido com as palavras de Gulf ele esquecia como Gukf as vezes podia ser insensível. Ele deu um sorriso envergonhado para a rainha e ela disse.
- Olha meu querido, não se esqueça que em Algantar tudo é possível, se quiser Matheus ver uma bela jovem Fada carregar o filho de vocês só me avisar.
Gulf olhou nervoso para sua mãe e depois para Mew.
- Você não vai se deitar com nenhuma fada ouviu bem, e já disse mãe, é impossível o Mew engravidar uma mulher imagina uma fada.

- Desculpa rainha, mas eu acho impossível o Gulf  tem razão , eu morri sou um vampiro nunca teve na história dos meus ancestrais uma mortal engravidar de um vampiro.

Galany sorriu olhando para os dois e olhou para Ravy , ela podia estar certa mas talvez errada. E Gulf começou a soar frio pois ele lembrou que a poucos minutos tinha sentido uma dor estranha no estômago, mas ele não quis falar nada. Não era nada que absurdo. Pensou ele.

- Não se preocupe com isso, se for para ser será.

Gulf  não estava gostando do rumo da conversa e fechou a cara.

- Eu não quero ter filho, desculpa mãe , mas é impossível eu ter um filho com meu marido .Somos homens e ele não vai transar com ninguém, você é só meu.

Mew ficou um pouco triste, mas não muito surpreso, ele também sabia que era algo impossível isso acontecer.

Gulf olhou para ele e ele estava triste , delicadamente ele segurou sua mão e em pensamento disse.

"Não é que eu não queira um dia ter filhos com você, eu adoraria, mas você sabe que isso não é possível meu amor, e não quero que você crie expectativas e eu não quero que isso atrapalhe nosso casamento "

Ele sorriu entendendo não precisava dizer nada.

- Mãe não quero mais tocar nesse assunto, eu e o Mew vamos partir essa tarde para o castelo Almas feridas na Transilvânia.

- O Art voltou ontem a noite e ele me disse que o Taberna dos guerreiros está quase pronto para a nova inauguração.

- Como quiserem, não fiquem bravos comigo, eu só quero a felicidade de vocês dois, vamos esquecer isso. - disse a rainha um pouco desapontada .

- Está certo então mamãe, vamos terminar de tomar o café e sairemos .

Gulf se sentiu mal em falar naquele tom com sua mãe, ele não gostou ele sabia que era impossível ter um filho com Mew ainda mais se fosse barriga de aluguel , mas ele não gostou o jeito como sua mãe falou como se o obrigasse . Ravy também ficou em silêncio e preocupado.

Mew  e Gulf se despediu de sua rainha, Galany olhou  para o filho tocando em seu rosto quase chorando.

- Venha me visitar sempre que quiser, precisamos de você aqui.

- Claro mamãe, assim que resolvermos tudo por lá, venho te visitar, não vou parar de vir aqui, eu amo esse lugar.

Disse abraçando a rainha .

Ravy se despediu de Mew também olhando em seus olhos.

- Toma conta dele, e quando der dou uma passada no castelo, qualquer coisa que acontecer só me chamar, agora você é um de nós .

- Obrigado meu amigo . Em breve nos veremos.

Gulf e Mew entraram no círculo de pedras que a rainha abriu um portal os dois ficaram ali parados, as palavras de um encantamento que Galany pronunciava os levará para dentro do castelo.

Fazia uma semana desde que Mew  e Gulf haviam voltado para a Transilvânia. Logo que chegaram eles foram para o taberna verificar como estava o andamento da reforma. Art os mostrou tudo e Gulf gostou do que viu.

Desde que voltou ao castelo Gulf não sentiu mais aquela dor estranha. Ele estava feliz e radiante e muito animado com a reforma do Taberna.

-Está perfeito ! -murmurou olhando as mesas e as paredes pintados em vermelho vinho com luzes em neon roxo.

- Aqui está parecendo uma boate elegante, eu gostei .

-Que bom que vocês gostaram, assim poderemos abrir neste final de semana. -falou Art todo animado.

-Hum amor eu estou preocupado com uma coisa.

Mew se aproximou dele tocando seu cabelo .

-O que meu amor ?

-E se o Leskyn aparecer aqui ? Ele acredita que você vai me transforma em um vampiro .

Até o próximo capítulo pessoal.