O guardião do Conde (Livro Dois )

Desejos .

Gulf tentou se levantar, agora não sentia tantas dores no corpo, parecia que as folhas com a pasta que sua mãe passou estava fazendo efeito. Galany pegou o roupão e ajudou a filha se vestir.
- Elfos negros tentaram me matar?
- Sim filho, eu te peço perdão, vou punir os soldados que não protegeram a segurança do palácio e do príncipe .
- Não, mãe não precisa, vamos tomar providências para não deixar esses invasores entrar novamente aqui.
- Não se preocupe, eu vou acionar a segurança.
- Obrigada mãe.
Galany saiu do banheiro e viu Mew com Ravy conversando entre eles.
- Como esta Gulf ? - perguntou Mew preocupado .
Gulfaparece já vestido com poucas bolhas pelo corpo.
- Eu estou bem amor, os cuidados de minha mãe esta fazendo passar as dores.
- Fico mais aliviado, obrigada rainha, eu vou cuidar do meu esposo.
Gulf ficou um pouco desconfortável, ele queria ficar sozinho.
- Eu agradeço mãe, agora pode nos deixar sozinhos, eu estou cansado, eu quero só descansar. Depois que Ravy e Galany deixou os dois sozinhos no quarto, Mew só queria cuidar de Gulf, mas Gulf não entendia o que tinha naquela roupa que deixou ele com muita raiva, ele não queria nem olhar na cara do Mew.
- Vem amor, eu quero cuidar de você, como você esta se sentindo agora ? - perguntou Mew ajeitando a cama para eles dormir.
- Mew eu quero que me deixa sozinho, eu por favor não quero que me veja assim.
- Gulf, eu não ligo, você ainda contínua o homem mais belo deste mundo, eu quero cuidar de você.
Mew estava todo carinhoso com Gulf, mas as bolhas em seu corpo ainda estavam visíveis e Gulf não queria que ele as visse.
- Não amor, é serio sai do quarto ou saio eu. Ele foi bem grosseiro com ele, Mew não estava entendendo.
- Calma amor, porque você esta assim, eu não vou fazer nada que você não queira. Só quero cuidar de você.
Ele respirou fundo, nem ele sabia o porquê estava tratando Mew daquele jeito, talvez fosse o efeito do veneno na roupa que passou para sua pele, mas ele só pensava em ficar sozinho, ele não queria que ele visse ele daquele jeito, as bolhas estavam horríveis e tinha um fedor nada agradável e ele não estava com paciência.
- Me deixa Mew por favor, saia.
Matheus não quis insistir, ficou calado e saiu com a cabeça baixa e triste respeitando a vontade dele.
- Tudo bem amor, eu saio .
Gulf fechou a porta e deitou na cama com cuidado com as bolhas ainda dolorida e sem se controlar junto a dor que agora parecia fincar a pele da qual ele pensou que as flores e a pasta que sua mãe passou não estava resolvendo, ele só chorou e ficou pensando como seria a noite de nupcias com seu grande amor.
Dois dias tinha se passado e as bolhas ainda estavam visíveis sobre a pele de Gulf, mas não doía tanto, Mew sempre passava em seu quarto e deixava o café da manhã, almoço mas a janta quem levava era sua mãe Galany. 
No primeiro dia tanto Mew e Gulf não disseram uma palavra, mas Gulf não queria mais que aquilo das feridas atrapalha-se o relacionamento deles. Naquela noite Gulf decidiu deixar Mew ficar um pouco com ele no quarto, quando pediu que sua mãe deixasse ele trazer o jantar a ele. Logo o amor de sua vida bateu suavemente na porta, ele estava todo arrumado com umas roupas mais leves e cheia de ataduras pelos braços, no peito e nas pernas, não doía tanto as bolhas, dessa vez ele podia até andar, pois o veneno que tinha no tecido tinha até impedido de ele andar, mas três vezes ao dia Galany passava as ervas e curava aos poucos com seus feitiços. Estava muito melhor. Gulf pediu que ele entrasse e Mew ficou parado na porta , ele ficou olhando para ele sorriu e percebeu que ele estava um pouco tenso com medo de que ele o expulsasse do quarto como das outras vezes.
- Venha aqui ! - ordenou ele dando um tapinha na cama para ele sentar. Ele se aproximou lentamente como um cachorrinho sem dono, ao sentar perto dele viu as ataduras e disse.
- Você parece muito melhor . - ele disse olhando aqueles lindos olhos castanhos que combinavam perfeitamente com seus cabelos castanhos, ele podia olhar para eles a vida inteira, ele adorava seus cabelos e por impulso ele se inclinou e pegou uma mecha dela e beijou com delicadeza sentindo o aroma .
- Eu amo seus cabelos, agora que posso vê-los assim soltos, nunca mais esconde eles, promete ?
Ele sorriu segurando sua mão e beijou o dorso e respondeu.
- Prometo, agora sempre vou deixar solto por você.
Mew olhou para ele novamente, ele estava bem radiante, mesmo com aquelas ataduras ainda era atraente para ele, Mew precisava se controlar cada vez que olhava para ele mesmo que Gulf não percebesse era coisa de fadas ele enviava a ele ondas de prazer e desejo para dentro dele algo que ele não conseguia conter e exigia que ele devesse tocar nele, te-lo em seus braços novamente, puxá-lo para perto, ter ele em sua cama. Por um impulso Gulf podia sentir o que ele queria então ele se inclinou mais perto olhando em seus olhos, como se quisesse provocá-lo, sentiu seu cheiro e deu um beijo na bochecha, quando ele disse.
- O que você esta fazendo Gulf ? - ele murmurou. Ele sorriu e continuou querendo sentir mais uma vez seus lábios.
-Não quero te machucar meu amor, não faça...
- Eu sei, eu sinto muito por tudo isso, eu não queria.
Seus olhos não deixaram os dele e Gulf pensou que podia sentir suas mãos como fantasmas sobre ele, mal tocando. Ele estremeceu tocando suavemente sua camisa. " Gulf eu " ele murmurou olhando em seus olhos e seus lábios e disse.
- Estou me esforçando muito agora, para não...
- Eu sei. Ele respondeu quase tonto com as emoções entre eles.
- Você esta me provocando ?
- E se eu estiver ? Ele riu e por um segundo Gulf se inclinou para seu peito ele olhou para ele encontrando o olhar de fogo que ele tinha em desejo por ele, Gulf queria apenas seus beijos novamente e se sentia culpado por não terem tido sua noite de nupcias.