Tradução: Sombras e caos.
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Pergaminho perdido do"cofre dos conhecimentos"; biblioteca de Deorum.
Autor: desconhecido.
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Enquanto o universo era apenas um vazio, Duas divindades batalharam no mundo celestial. Caeles e ele viviam em pé de guerra, pois ele, o Titã do caos insistia na ideia de aniquilar a criação de sua irmã. Para ele, os mortais e todo aquele mundo que vivia a observar sem dominar era a coisa mais idiota de todas. Eles eram seres implacáveis, donos de um poder que jamais viram. Vendo a maldade dominar seu irmão, Caeles criou uma nova fenda entre os mundos, levava a um lugar horrendo que apenas transmitia o caos e em meio a batalha, o enviou para lá, trancafiado o Titã a um exílio eterno.
Com o passar do tempo Caeles começou a se sentir solitária. Ela queria seres semelhantes, não poderiam ser igual por quê jamais poderia replicar o poder de uma grande Titã, mas serviriam como a melhor companhia. E assim surgiram os sete deuses.
Athy, o deus da vida.
Mors, a deusa da morte.
Avium, o deus da sabedoria.
Percus, deus da natureza.
Salis, deus da guerra.
Crescite, deusa da justiça.
Helon, deus das trevas.
Seus filhos — como gostava de chamar — foram criados a partir de coisas que notou no mundo mortal. Coisas boas e ruins. Mas apesar de tudo viviam em harmonia no mundo celestial.
Seu mundo parecia um grande jardim. Ensolarado e bonito. Caeles passava a maior parte de seu tempo sentada em um grande trono imponente observando suas mais belas criações. Porém, como a paz nunca dura para sempre, Helon, o último dos filhos cultivou o desejo de dominar os mortais.
Sem que os outros vissem o jovem deus foi até a fenda entre seu mundo e o mundo onde Ele fora aprisionado.
— Grande titã do caos? — bradou para fenda.
— Quem é você? Seu poder é palpável, mas não compreendo o que és.
— Sou Helon, último filho de Caeles, deus das trevas.
— Então minha irmã resolveu fazer novas criações. — sua imagem não era vista por Helon, mas podia muito bem escutar sua risada de escárnio — O que quer aqui, meu jovem?
— Quero te libertar, para que possamos dominar os mortais. Somos superiores, merecemos o poder.
— Você é inteligente, meu jovem. Estou bem surpreso que queira trair sua mãe.
— Ela não entende. — Helon disse — Por que temos tanto poder, se não para dominar aquelas criaturas insignificantes? Ela mais do que todos nós deveria entender.
— Gostei de você jovem Helon. — por algum motivo aquela simples frase criou uma imensa satisfação no deus do tormento — Irá precisar fazer o ritual de abertura da fenda para que eu possa me juntar a você na dominação dos mortais.
— E como faço isso?
— Quando me expulsou do mundo celestial, sua mãe usou um fecho para lacrar essa fenda. Tem o formato de uma estrela de seis pontas dourada. Precisa conseguir esse fecho e coloca-lo na fenda, só assim estarei livre. — sua voz beirava a excitação, tinha a chance de retornar — Pode fazer isso?
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Contos de Deorum
Short Story| LIVRO 1.1 • saga Caelestis| Edição especial de contos 🥇Vencedora do concurso Mistérios da Grécia; categoria Contos e Poesia •°⚜️°•°⚜️°•°⚜️°•°⚜️°•°⚜️°•°⚜️°• Um livro de contos e lendas que rondam a vida dos personagens de "As coroas dos deuses"...