capitulo 3.

650 59 10
                                    

Anna

Ter essa relação com o Bruno, começou do nada. Aliás, um beijinho de criança, atrás de um sofá, no cantinho de qualquer lugar seguro, se tornou algo que eu nunca imaginei.

Bruno tem esse jeito marrento, prepotente que me irrita, mas ele sabe como eu gosto, ele sabe como fazer e isso que me dá mais raiva. Se apaixonar por alguém é foda, agora se apaixonar pelo sexo da pessoa é pior.

Pois é, minha cara Anna, você está na merda.

Saio dos meus pensamento, quando eu sinto as mãos do Bruno, passar pela minha coxa nua. Isso me causa diversos arrepios, mas nada se compara com seu olhar. Ahh.. aquele seu olhar de desejo, um olhar que tiraria qualquer suspiro de uma mulher, mas isso não funciona comigo, não de outra forma além do sexo.

— Pronta?! - Ele sobe sua mão até a minha intimidade, fazendo movimentos com a ponta de sua unha. Respiro fundo, sentindo minha respiração falhar. Mordo meus lábios e coloco minhas mãos encima das mãos do Bruno, fazendo ele ir diretamente ao meu clítoris.

Ele pressiona, fazendo uma leve pressão, e eu mordo meus lábios soltando um baixo gemido. Ah menina que está conosco, nos olha e logo vem me beijar. Sua boca tem o gosto de tuti-fruti. Ela tem um gosto bom, um gosto que combina com seu jeito meigo.

Bruno por sua vez, continua me estimulando, arrancando gemidos altos da minha boca. Me fazendo suspirar entre os beijos. Inclino minha cabeça para trás e vejo o quanto essa loucura me faz bem.

[•••]

Levanto-me da cama, me relutando. Confesso que a noite passada, foi uma loucura. E que bela loucura, Anna. Caminho até o meu banheiro e me olho no espelho e vejo que a bebida pode sim humilhar o ser humano. Estou um caco! Abro a torneira e começo a passar água no meu rosto, tentando amenizar o estrago que está o meu rosto. Completamente manchado de maquiagem.

Bufo, por fim e vou direito para o chuveiro e tomo um delicioso banho quente. Esses dias tem sido tão estressante. Noah, meu pai, tem agido de forma tão estranha, como se escondesse algo de mim. Mas por que ele esconderia, sempre fui uma filha tão compreensiva. Posso não ser a filha certinha, que segue a linha da mulher da máfia, mas eu sou compreensiva demais.

Ok, nem sempre, mas nas maiorias das vezes sim! Nas minorias talvez, mas o que importa é que sou.

Desligo o chuveiro assim que término meu banho. Me enrolo sobre a toalha e vou até a pia escovar meus dentes, para enfim ir escolher uma roupa. Vou até meu closet e olho a imensidão de roupa que tenho, e bom, posso garantir que se eu compre um terço dessas roupas, acho que ninguém acreditaria.

Por mais que carina não tenha ficado com meu pai, ela se apegou imensamente a mim, assim como eu me apeguei a ela. Carina tem uma alma doce, que demorou a ser valorizada pelo tio Vinicius, mas no fim foi. Bom, carina sempre me arrasta para as lojas e me faz compra muitas roupas. Não vejo tanta necessidade, no final escolho uma calça jeans preta uma blusa qualquer é uma jaqueta de couro, porém eu faço um agrado, coloco um salto para da um charme.

Não é fácil viver em um local, onde as pessoas esperem muito de você, porque no final, você nunca supre as expectativas e os frustam imensamente. Digo isso, pois eu frusto todos a minha volta, constantemente. Mas o que sou hoje, me faz completamente feliz.

Casando-se Com A Máfia - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora