Casando-se Com A Máfia - Livro 3

Capítulo 9.

Ter passado a tarde com a Lorenna, me ajudou a pensar melhor. De fato, se envolver com homem da máfia, é pedir para ser traída.

Mas talvez, eu esperava mais de Bruno. Pois ele viu, tudo o que a mãe dele passou, tudo o que a mãe dele sofreu. Mas se tem uma coisa que eu não sou, é igual a mãe dele.

Pego a minha bolsa e caminho até meu carro, e vou até a casa de Bruno. Dirijo e penso em cada palavra que eu ainda não falei para ele. Porque eu sou lembrei delas agora?

Para o carro, na sua garagem e saiu em um ódio enorme. Os guardas me olham, eu passo de uma vez, e só nisso eles entendem que algo bom, não acontecerá.

Vejo Bruno na sala de jantar, caminho em passos mais leve. Coloco a minha bolsa encima da mesa e o olho com fúria.

__Saiam - digo ríspida aos funcionários.

Todos saem.

__Você acha que é quem, para mandar eles saírem.

__ Cala a boca, Bruno - Grito.

__ Além de tudo, é esterica - sussurra.

Suspiro e caminho até ele e viro a sua cadeira de frente para mim. Pego em seu rosto e enfio a minha unha em sua bochecha, em pura raiva.
Sinto meu sangue ferver, eu queria arrancar os cabelos dele, mas não posso.

Eu viveria uma guerra.

__ Você sabe, que eu vou acabar com ela - Enfio mais a unha, e ele solta um pequeno gemido de dor - Eu odeio que mexam no que é meu. E você Bruno, é meu.

Bruno tira a minha mão do seu rosto e me puxa para o seu colo. Ele coloca as suas mãos, em minha cintura e aperta elas. Envolvo o meus braços, em seu pescoço e o olho. Seus olhos refletem o desejo, a vontade de me ter, por perto dele.

Abaixo a minha cabeça e o beijo, um beijo feroz e cheio de vontades. Suas mãos sobem até as minhas costas e passeia sobre ela. Eu sinto sobre o ele, a vontade de tê-lo perto, mas a  necessidade de mantê-lo, longe.

Bruno segura em meu cabelo, o formando em um rabo de cavalo e o puxa para traz, beijando meu pescoço e passeando sobre ele.

_ Bruno - sussurro seu nome, em forma de suspiro ou melhor, gemido.

Ele me pega em seu colo e me leva até seu quarto. Ele me coloca sobre a cama, com delicadeza, sem desgrudar os seus lábios dos meus.

Ele fica por cima de mim, e me olha por alguns segundos. Em seus lábios, se formam um sorriso, fazendo com que o meu, se forme também.
Ele passa suas mãos, em meu cabelo e volta a me beijar.

Um beijo diferente, digamos que um beijo de sentimentos, e calmo. Se é que existe isso.

[...]

Acordo, com o peso dos braços do Bruno sobre mim. Tento tirar ele, mas ele se aperta mais a mim, fazendo que fique difícil. Respiro fundo e jogo de uma vez, o braço dele para o lado, e saiu da cama em um pulo.

__ Meu Deus, ele dorme igual um ogro - o observo - Mas é um ogro lindo.

Me aproximo dele e deposito um beijo em seu rosto. Visto a minha roupa e escrevo um pequeno bilhete, e saiu apressadamente de sua casa, indo em direção a minha.

Chego em casa, e tomo um banho demorado e quente. Amo banho quente, independente da estação, pois de fato, só gente doida, para tomar banhos frios.

Saiu do banheiro com uma toalha indo até meu closet, para ver o que irei vestir hoje. Bom, tem que ser algo de matar qualquer um.

Olho para o vestido preto em minha frente. Um belo vestido longo e justo, de mangas longas e uma fenda enorme na frente e de gola alta. Pego ele, e dou um sorriso.

Visto o mesmo e vou me maquiar, passando o básico de sempre, mas dando o diferencial de um belo batom vermelho vinho. Coloco em meus pés, uma bota longa, de salto preto. Deixando sobre mim, as coxas a mostra.

Pego o meu longo casaco preto e uma bolsa e vou para empresa. Entro no carro e o motorista da partida. Pego o meu celular, e vejo o nome do Bruno na tela. Tiro o meu óculos de sol e solto uma risada, já sabendo o que é.

" Obrigada pela noite de ontem" - Bruno mandou

__ Tenho cara de puta, Anna? - Sinto o seu ódio, através das mensagens. Isso me anima.

__ Não gosta, de ser a minha putinha? - mando um emoji triste.

__ Conversaremos sobre isso, mais tarde. Tenho mais o que fazer.

Não é o que parece.

__ Sim querido!

Desligo o meu celular e dou uma risada. Vejamos o quão fácil ele se ofende. Chega a ser engraçado, o quão fácil é tirar ele do sério.

Ai Bruno, iremos nos divertir muito.