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__ 𝕁𝕠𝕤𝕙 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕔𝕙𝕒𝕞𝕡 ____ 𝕄𝕒𝕤𝕤𝕒𝕔𝕙𝕦𝕤𝕥𝕖𝕣: 𝔹𝕠𝕤𝕥𝕠𝕟 ____ 𝔸𝕘𝕠𝕣𝕒 __

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__ 𝕁𝕠𝕤𝕙 𝔹𝕖𝕒𝕦𝕔𝕙𝕒𝕞𝕡 __
__ 𝕄𝕒𝕤𝕤𝕒𝕔𝕙𝕦𝕤𝕥𝕖𝕣: 𝔹𝕠𝕤𝕥𝕠𝕟 __
__ 𝔸𝕘𝕠𝕣𝕒 __


- Não temos muita memória de mamãe, mais ela nos ensinou o suficiente para sobrevivemos sem ela, e nos virar sozinha - Disse a maior.

- O que quer dizer com isso? - Pergunto a ela.

- Não confio em você - A mesma é fria e direta.

- Garden.. - A menor sussurra dando um olhar de reprovação para ela.

- Garden?

- Papai... - Sofro um arrepio do cabelo aos pés ao ouvir a menor me chamar assim - Me chamo Jasmine e essa é Gardênia.

Jasmine.. o nome de minha vó, e Gardênia... nome de minha mãe. Any colocou o nome das mulheres mais preciosas que existiram em minha vida.. colocando os nome em nossas filhas?...

Ah Any, por que fez isso!!!

Puxo a menor para abraçá-la mais uma vez, é ainda inacreditável em saber que tinha filhas, que eu nem siquer podia imaginar a suas existências.

Será que foi por isso que Any foi embora? Ela pensou que eu rejeitaria minhas filhas?

- Consegue me amostrar? - Pergunto a Gardênia.

Seu olhar era tão sério quanto o meu, não acredito que ela é uma cópia perfeita minha, agora posso imaginar como é o meu temperamento, ela é igualzinha a mim. Preciso ter sua confiança, preciso ter a confiança de minha filha.

- Consegue me amostrar sua mãe? E - eu posso vê-la? - Pergunto ainda de joelhos me arrastando perto dela.

Ela se afasta.

- Mamãe não mentiria assim - A mesma diz a si mesmo.

- O quê?

- Papai, você estava mesmo viajando? Você já chegou então? Por isso está aqui? - Olho para Jasmine que tinha um olhar triste.

O que Any disse para elas? O que Any contou pra elas? Isso me deixa com tanta raiva. O que você fez Gabrielly?

- Me mostre, por favor - Imploro para a minha mini eu, não posso responder Jasmine sem antes saber o que aconteceu.

Gardênia ainda mantia o seu olhar sério e desconfiada, então a mesma começa a mexer em sua bolsinha que estava em seu corpo.

Então ela começa a fazer coisas que nem siquer entendia, Any ensinou tudo a elas?

TUDO?

Gardênia faz a magia e então uma fumaça roxa se forma em meio de minha sala e imagens começa a se forma, e então mostrar ela, minha mulher, minha esposa, a mulher que tanto amo, mais que me abandonou ainda sem saber o por que.

Tudo passava como um filme e eu, era o único na sala de cinema que assistia tudo.

- Temos memória desda da barriga da mamãe, não temos de você, por que não estava lá, nem em nossas memórias - Começou Gardênia a me explicar.

Me senti desolado com suas palavras, era como se ela quisesse que eu sentisse a dor dela de não me ter lá, me ter por perto, acredite eu sinto muito mais que isso.

- Você nunca esteve lá, nunca esteve para nós, nós nunca sentiu você, nunca escutamos a sua voz. Você não estava conosco - Gardênia fala, como se estivesse me cobrando coisas que nunca soube.

A culpa não é minha por não está lá pra ela. Eu não sabia...

- Gardênia... - Agacho me outra vez em sua altura e vejo lágrimas cairem de seu rosto.

Seguro em seus bracinhos.

- Minha filha, eu não sábia, eu não imaginava que sua mãe estava grávida, meu amor se eu soubesse jamais iria abandonar vocês, sua mãe sumiu derrepente, e a primeira pista que tenho em sete anos, são vocês.

- Por que mamãe mentiria? - Ela me pergunta idganada.

- Eu não sei, eu também quero saber, eu também quero entender, mais só ela pode nos contar, só ela pode nos falar.

- Papai... - Olho para Jasmine - O vento negro levou a mamãe...

 - Olho para Jasmine - O vento negro levou a mamãe

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𝙾 𝚁𝙴𝙸𝙽𝙰𝙳𝙾 𝙱𝚁𝚄𝚇𝙾||ˢʰᵒʳᵗ ᶠⁱᶜOnde histórias criam vida. Descubra agora