Adentramos o corredor, nossos corpos ansiosos e respirações entrecortadas ecoam com um sussurro compartilhado. O calor em minha pele subia em níveis alarmantes, e a ardência trazia uma eletricidade quase insuportável. Sem hesitar, minha mão encontra seu pescoço, onde deslizo meus dedos por sua pele convidativa. Seus olhos encontram os meus, cintilando com uma chama que parecia moldar a realidade, como se até então fosse uma promessa que só poderia ser cumprida através de sonhos. Eu simplesmente não resisto, apenas me entrego, totalmente a mercê dela. Nossos lábios se encontram em um beijo voraz.
Suas mãos deslizam por baixo da minha camisa, traçando caminhos sutis sobre meu abdômen. Mesmo estando no corredor eu não me importava, eu apenas queria ela, sempre quis. A urgência cresce diante do pensamento, e não há o menor espaço para racionalidade. Eu sinto seu toque descendo até minha calça, acariciando meu membro endurecido. Eu arfo sem fôlego ao olhar em seus olhos, não apenas pelo toque que ela proporciona, mas pela intensidade com que ela invade meus pensamentos. Preeya - o nome ressoa em minha mente, mesmo quando nossos lábios se separam momentaneamente, um fio invisível me conecta a ela.
— Vem. — ela pega minha mão e me puxa em direção a uma ala ainda mais silenciosa.
Ela para diante de uma porta, trocando olhares comigo antes de entrar. Confirmo com a cabeça, afirmando que estava vazio. Ela abre a porta e nós entramos. Ela começa se despir e eu faço o mesmo, mal suportando o calor deixando as roupas jogadas ali mesmo no chão. A tensão lá dentro fazia meu coração disparar. Eu a tomo nos braços mais uma vez assim que a porta se fecha. Além das roupas íntimas ela usava apenas uma blusa fina quando eu a levo para a cama. Ela leva as mãos até minha boxer, abaixando-a até o limite, e eu termino de retirá-la.
Sua pele estava fria, ou eu que estava quente demais. De um jeito ou de outro eu a estava esquentando, fornecendo calor suficiente para que o fio de nossa ligação desgastada derretesse como gelo, e se moldasse ainda mais forte. Ela me empurra em cima da cama, ficando por cima de mim. Agarro suas coxas, apertando a pele macia, seu toque nos meus braços e rosto me arranham de leve, arrancando grunhidos e gemidos baixos contra seus lábios. Minha companheira toca meu peito quando de repente prendo a respiração ao sentir uma dor absurda.
— Desculpe... — ela diz dando uma olhada no local onde haviam me queimado — É culpa minha.
Nesse momento, uma forte sensação de vertigem me invade. A dor é lancinante, e eu não tinha forças suficientes para que meu corpo se curasse completamente. A névoa diante dos meus olhos se dissipa lentamente, e o seu lindo rosto começava a dar lugar a outro que eu não queria ver. Cabelos loiros e olhos azuis subitamente entram no meu campo de visão. Não podia ser. Tento me concentrar na minha companheira, mas até a imagem dela é distorcida pela água que enche os meus olhos. Eu me agarro a imagem dela, desejando que fosse real.
— Não... — seguro em seu queixo, esquecendo completamente da dor, vendo a imagem da minha companheira voltando aos poucos em meio às lágrimas. Seu rosto retorna, e seu semblante triste quase parte meu coração — Por favor, não para.
Minha companheira acaricia meu rosto, tomando cuidado para não encostar novamente no local. Ela volta a me beijar, sentada sobre mim. O beijo é lento, intenso e repleto de carinho. Não demora muito até que voltasse a ficar quente novamente. Suspiro alto quando ela começa a rebolar bem cima da minha ereção, apenas os tecidos finos de sua roupa íntima, nos separando. Ela me torturava lentamente e eu só conseguia gemer através do beijo, completamente sem fôlego. Não estava preparado quando ela desliza a mão para baixo e começa a me tocar. Sua mão ia e vinha numa velocidade tão lenta que eu quase começo a mover os quadris, mas então ela aumenta gradativamente.
Fecho os olhos com força sentindo meu pau latejar, ao mesmo tempo em que eu ardia inteiro de desejo por ela. Volto a olhar pra ela ao ouvir sua risada baixa ao ver o que estava fazendo comigo.
— Vem cá — eu puxo suas mãos a puxando pra mim, deixando sentada mais perto, onde consigo alcançar suas coxas para beijá-la ali.
Suas mãos passam pelo meu cabelo, me acariciando e incentivando a continuar. Agarro sua bunda, apertando enquanto ela ofegava. Eu a puxo para ainda mais perto, deixando suas pernas em torno da minha cabeça. Olho pra cima antes de afastar sua calcinha molhada, e me deleitar com seu gosto quente. Minha companheira geme, posso sentir seus músculos contraindo sob a pele e sabia que ela não duraria muito, estava tão excitada quanto eu.
Seus quadris começam a se mover junto comigo, conforme eu fricciono minha língua contra seus lábios e clitóris. Minha companheira joga a cabeça para trás, suas pernas tremiam levemente. Um sorriso convencido e admirado surge nos meus lábios enquanto eu a beijo, passeando por sua boceta, enquanto ela escorria pela minha boca, totalmente encharcada.
— Não para... — sua voz sussurra antes que um grito escapasse de sua garganta.
Aperto suas coxas, a segurando e lambendo. Sugo de leve o clitóris, mordisco seus lábios com cuidado e volto a lamber desde sua entrada até o clitóris novamente, me demorando ali, até que ela goza. Sua boceta contrai, e suas pernas me pressionam quando ela grita novamente, mais alto. Era melhor do que qualquer música que eu já tivesse ouvido. Não paro até que ela se afasta, sorrindo satisfeita.
Ela se próxima para um selinho rápido antes de voltar a sentar bem acima do meu pau. Ela se inclina sobre mim descendo com beijos pelo meus pescoço e abdômen. Meu peito sobe e desce quase sem ar suficiente, ela estava me deixando louco. Ela joga o cabelo todo por cima do ombro e passa a língua por toda a extensão do meu membro, da base até a ponta. Arfo, gemendo baixo, sentindo o prazer percorrendo minha pele onde ela tocava. Ela me tortura lentamente, dando pequenos beijos molhados próximo a ponta, mas nunca sem chegar lá.
Ergo a cabeça do travesseiro, quase implorando, é então que ela o coloca na boca, me fazendo gemer alto. Minha companheira me engole, chupando com tanto vigor que meu corpo estremece. Não consigo parar de olha-la, perdido na visão de seus olhos, o sorriso pretensioso que ostentava ao ver o efeito que tinha sobre mim. Estou quase gozando quando ela diminui a intensidade, mas eu não queria gozar agora. Seguro sua mão e ela se afasta sorrindo, estou prestes a levantar na cama quando ela coloca a mão no meu peito, me fazendo deitar novamente.
Minha companheira senta sobre mim, me encaixando nela. Seguro em sua cintura, mordo os lábios, incapaz de me conter, deixo todo o ar escapar dos meus pulmões, gemendo cada vez mais alto. Ela também não se reprime e me presenteia com gemidos enlouquecedores. Me ergo apenas o suficiente para que puxá-la até mim. Ela se inclina também, colando nossos lábios, gemendo um contra o outro. Sua testa brilhava de suor, tão quente quanto eu. Sua respiração ofegante se misturava com a minha entre os beijos rápidos, enquanto ela sentava.
Ela se apoia com as mãos nos meus ombros, visivelmente cansada, então eu envolvo sua cintura com uma mão e a outra em sua nuca, para que ela relaxasse e me deixasse continuar. Sem me retirar de dentro dela, inverto as posições, colocando-a deitada. Beijo seu pescoço demoradamente, apenas para ouví-la gemer próximo ao meu ouvido. Não demora para que ela chegue ao ápice novamente. Suas pernas ao redor da minha cintura estremecem, seu grito entrecortado e arranhões pelos meus braços e costas. Todas aquelas sensações me levam ao orgasmo também, gemendo sem fôlego.
Minha língua invade sua boca para um último beijo, sem pressa, sem a agitação de antes. Era calmo e delicado, apaixonado e intenso. Me permito cair um pouco, sem jogar todo o meu peso em cima dela, apenas para sentir seu coração batendo junto ao meu. O laço que nos unia estava ali, eu quase podia senti-lo, vê-lo. Eu estava completo.
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Cry Wolf (Em Andamento/Revisão)
WerewolfA vida de Nicholas nunca mais foi a mesma. O uso dos fortes medicamentos ou o derrubavam num sono pesado ou o deixavam letárgico durante todo o dia. Era o único jeito que conseguia viver depois de ser tão duramente rejeitado pela sua escolhida. Cans...