Outro ano se passa
Ano que em desgraça,
O joio do trigo separou
A morte pela peste reinou
Pior que no antigo Egito
Suportamos a praga e o mito
O mito sempre negacionista
Gerou uma população sadista
O Sadismo cresceu tanto
Banalizaram a morte sem espanto
De mito a genocida
O bobo se tornou fascista
O sistema mostrou a face assassina
Matando a população na surdina
O estado golpista como concubina do capital
Liberou os gados em alienação fatal
O que comemorar nesse ano de tragédias?
Os assassinatos de pretos e feminicídios?
A precarização trabalhista seguida pelo aumento da miséria?
A sobrevivência em um país quebrado, sangrando pela artéria?
Que comemoremos seu fim!
Na esperança de solução!
Seja a vacina antes da revolução!
Do povo para o povo, sem dominação!
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Entre austeridades: Poesias
PoetryO autor traz uma antologia poética com temas diversos, da Política à Filosofia. Foram escritas em anos difíceis em meio a crises pessoais, nacionais e mundiais. Alto teor subversivo...