Poesia 1: 2020 em tragédias

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 Outro ano se passa

Ano que em desgraça,

O joio do trigo separou

A morte pela peste reinou


Pior que no antigo Egito

Suportamos a praga e o mito

O mito sempre negacionista

Gerou uma população sadista


O Sadismo cresceu tanto

Banalizaram a morte sem espanto

De mito a genocida

O bobo se tornou fascista


O sistema mostrou a face assassina

Matando a população na surdina

O estado golpista como concubina do capital

Liberou os gados em alienação fatal


O que comemorar nesse ano de tragédias?

Os assassinatos de pretos e feminicídios?

A precarização trabalhista seguida pelo aumento da miséria?

A sobrevivência em um país quebrado, sangrando pela artéria?


Que comemoremos seu fim!

Na esperança de solução!

Seja a vacina antes da revolução!

Do povo para o povo, sem dominação!

Entre austeridades: PoesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora