Se vocês soubessem, a força que a massa tem
Não se calariam por esses que em desdém
Nos exploram, nos sugam até a miséria
Lucram, enriquecem, pela nossa artéria
Nos postam em uma linha marginal
A base, para que acumulem o capital
Destroem as Tribos e Quilombolas
Fazendo-os a sobreviver de esmolas
Fazem as mulheres ficarem caladas
Invisíveis e presas nas próprias casas
Aos que estão dormindo, acordem
Percebam a alienação em que vivem
Não há ninguém que não faça parte
Até os que exploram sofrem descarte
Levantem-se pela indignação! Força!
Da insurgência das ruas vem a mudança!
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Entre austeridades: Poesias
PoetryO autor traz uma antologia poética com temas diversos, da Política à Filosofia. Foram escritas em anos difíceis em meio a crises pessoais, nacionais e mundiais. Alto teor subversivo...